O momento qualquer e a coexistência de temporalidades liminares em Jacques Rancière
DOI:
https://doi.org/10.12957/logos.2021.62617Palavras-chave:
Rancière, Tempo, Comunicação, Cena, Narrativa.Resumo
A perspectiva de Jacques Rancière sobre o “momento qualquer” tem sido um dos conceitos mais frutíferos para compreender a elaboração contemporânea de cenas políticas de dissenso de um ponto de vista estético. Mas o que exatamente seria um “tempo qualquer”? Como se relaciona com a criação de narrativas políticas? Este texto descreve algumas relações entre tempo e comunicação a partir da visão de Rancière acerca das temporalidades intervalares que coexistem na construção de narrativas contra-hegemônicas sobre a existência de formas de vida heterogêneas. Argumenta que (1) o conceito de "momento qualquer" se refere a uma categoria política, não apenas temporal; (2) a formação de cenas de dissenso está relacionada à definição dos significados de “tempos desmedidos” em cada ocasião, pois (3) opera na liminaridade dos tempos hegemônicos que enquadram a comunicação.
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