Representatividade surda em mangás: explorando a língua de sinais
DOI:
https://doi.org/10.12957/interag.2024.87654Resumo
O presente artigo tem como objetivo apontar as características e ferramentas utilizadas pela autora e ilustradora Kohske ao expressar uma representação surda em sua coleção de manga (quadrinhos de origem japonesa) “GANGSTA." (2011). Na história narrada, destaca-se um dos personagens principais da obra, Nicolas Brown que é surdo. Nossa proposta é apresentar como a língua de sinais, especificamente a língua de sinais japonesa, foi incorporada ao gênero mangá e como a autora explora a vivência de Nicolas como uma pessoa surda e suas interações com personagens ouvintes. A análise foi feita a partir dos oito volumes publicados pela editora JBC no Brasil. Como resultado, identificamos a inserção de sinais tanto nos balões do personagem surdo quanto de alguns personagens ouvintes.
Palavras-chave: mangá; surdo; língua de sinais; representações.
Deaf representation in manga: exploring sign language
Abstract
This article aims to point out the characteristics and tools used by the author and illustrator Kohske when expressing a deaf representation in her manga collection (comics of Japanese origin) “GANGSTA." (2011). In the story narrated, one of the main characters of the work, Nicolas Brown, is deaf. Our proposal is to present how sign language, specifically Japanese sign language, was incorporated into the manga genre and how the author explores Nicolas' experience as a deaf person and his interactions with hearing characters. The analysis was based on the eight volumes published by JBC in Brazil. As a result, we identified the insertion of signs both in the balloons of the deaf character and some hearing characters.
Keywords: manga; deaf; sign language; representations.
Downloads
Referências
PINHO, M. de S. C., AMARO, V. M., BAALBAKI, A. C. F. “Mangás surdos”: uma proposta de elaboração de material didático para o ensino de língua portuguesa para alunos surdos. Revista de Comunicação Dialógica, [S. l.], n. 7, p. 60–78, 2022. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/rcd/article/view/66567. Acesso em: 01 set. 2024.
WOODS, TONI J. Manga an anthology of global and cultural perspectives. The continuum international publishing group INC, New York. 2010.
HOKUSAI, K. Hokusai Manga. Carnets de croquis de Katsushika Hokusai. Paris: La Martinière, La Martinière Groupe, 2011.
https://www.infoescola.com/artes/xilogravura/. Acessado em 01 set. 2024.
WOODS, TONI J. Manga an anthology of global and cultural perspectives. The continuum international publishing group INC, New York. 2010.
PINHO, M. de S. C., AMARO, V. M., BAALBAKI, A. C. F. “Mangás surdos”: uma proposta de elaboração de material didático para o ensino de língua portuguesa para alunos surdos. Revista de Comunicação Dialógica, [S. l.], n. 7, p. 60–78, 2022. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/rcd/article/view/66567. Acesso em: 01 set. 2024.
GARONE, P. M. C.; KUNZ, G. O balão nas histórias em quadrinhos: Organização da mensagem por meio da representação gráfica, 2011, p.6.
CHINEN, N. Linguagem mangá: conceitos básicos. São Paulo: Editora Criativo, 2013, p.45.
KOHSKE. Gangsta. v.1 Tradução: Denis Kimura. Editora JBC, 2015, p.111.
SPREAD THE SIGN (STS). Öerbro, Suécia: European Sign Language Center, 2018. Disponível em: https://www.spreadthesign.com/pt.br/search/. Acesso em: 20 ago. 2024.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.

Todo o conteúdo da Revista Interagir está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.