AÇÃO DIRETA EM EDUCAÇÃO POPULAR: UMA EXPERIÊNCIA LIBERTÁRIA DE ARTICULAÇÃO ENTRE A FAVELA E A UNIVERSIDADE
DOI:
https://doi.org/10.12957/interag.2023.64168Palavras-chave:
Educação Libertária, Filosofia Prática, Lutas Populares.Resumo
O objetivo deste artigo é refletir sobre possíveis relações entre universidade e favela, na interface entre educação e lutas populares, que rompam com as dicotomias tradicionais entre teoria e ação. Para isso, recorremos a experiência concreta do Movimento Social Ação Direta em Educação Popular (ADEP), situado na comunidade da Mangueira e desenvolvido em articulação com o Projeto de Extensão Filosofia como Prática, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). A fim de ilustrar tais relações e ações, entrevistamos pessoas ligadas à ADEP, moradoras da Mangueira e da favelinha Metrô-Mangueira; lideranças locais e estudantes que colaboram com a constante construção da ADEP. A experiência nos permitiu explorar algumas evidências da viabilidade de desenvolver uma educação para autonomia. Diante do cenário de iniquidades em Educação, que exige ações urgentes, a ADEP apresenta uma possibilidade de ação direta em Educação. A ação possibilita, via pré-vestibular, a preparação a estudantes da favela Mangueira, a experiência docente a graduandas e graduandos, bem como abre-se como campo de pesquisa-ação para docentes e estudantes da universidade. Ao explorar essas relações entre favela e universidade num diálogo horizontal, a ADEP contribui com as reflexões sobre pré-vestibulares comunitários, destacando a produção de conhecimentos sobre experiências libertárias.
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