Um percurso na construção da prática extensionista em computação e seus desdobramentos interdisciplinares
DOI:
https://doi.org/10.12957/interag.2017.25315Palavras-chave:
Extensão, Interdisciplinaridade, Ciência da ComputaçãoResumo
A partir do percurso histórico de construção da atividade de extensão universitária no mundo, na América Latina e no Brasil, acompanhamos a evolução deste conceito e a implementação da prática extensionista no Brasil. De forma contrária aos esforços de parte da comunidade extensionista, percebemos que a extensão vem sendo, de modo geral, institucionalizada de forma autônoma, ou seja, isolada de suas características inerentes e essenciais de reflexão e pesquisa e ressaltada apenas no caráter de elo entre sociedade e Universidade. Isto fortalece o seu desprestígio como atividade acadêmica. Argumentamos em favor de uma concepção híbrida de atividade acadêmica onde os diversos fazeres são indistinguíveis. Passamos então a verificar o percurso de institucionalização da atividade de extensão ao longo de toda a existência do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal Fluminense, ressaltando que os cinco momentos relevantes neste percurso refletem (com algum atraso) concepções que marcaram a formação do conceito: extensão como provedora de serviços, extensão compensadora da precariedade, extensão como “atividade menor” no tripé acadêmico, extensão como troca de saberes entre universidade e comunidade e o esforço pela efetivação da extensão como prática de interdisciplinaridade. Os documentos que permitiram esta análise foram consultados na secretaria do próprio departamento e na Pró-reitoria de Extensão da Universidade Federal Fluminense, e as bases teóricas principais dos argumentos aqui apresentados são Boaventura de Sousa Santos, Pedro Demo e Paulo Freire, em suas concepções pedagógicas e textos relativos à extensão universitária.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.

Todo o conteúdo da Revista Interagir está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.