Traumatismo nos dentes decíduos anteriores: Estudo retrospectivo do Projeto de Extensão em Traumatologia Dentária da Faculdade de Odontologia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro.
DOI:
https://doi.org/10.12957/interag.2016.20022Palavras-chave:
Criança, Dente decíduo, Epidemiologia, Traumatismos dentáriosResumo
Os traumatismos dentoalveolares são comuns na infância. Inúmeros fatores têm contribuído para esse aumento nos casos de traumatismos em crianças. O objetivo deste estudo foi analisar de forma descritiva os 10 anos do Projeto de Traumatologia Dentária da disciplina de Odontopediatria da FO/UERJ. As informações dos pacientes, dados clínicos e radiográficos foram obtidos através dos registros realizados nos prontuários odontológicos, entre março de 2006 e março de 2016. Os dados foram armazenados em um banco dados e a análise estatística descritiva foi realizada no programa SPSS (17.0). Os resultados mostraram que 483 crianças (39,3%) tiveram traumatismos nos dentes decíduos anteriores, após terem sofrido quedas (83,2%) em suas residências (71,0%). Em um total de 815 dentes decíduos traumatizados, a fratura de esmalte (43,3%) e a luxação intrusiva (39,8%) foram os tipos de traumatismos mais frequentemente observados no tecido dentário e periodontal, respectivamente. Em relação à faixa etária foi possível observar que as crianças com idade de 1 a 4 anos tiveram traumatismos com maior frequência, tanto no tecido dentário quanto no tecido periodontal. As sequelas mais observadas nos dentes decíduos traumatizados foram a perda prematura, a alteração de cor e a obliteração do canal radicular. De acordo com os resultados é possível concluir que crianças de 1 a 4 anos de idade tem alta prevalência de traumatismo dentário, causando, na maioria dos casos fratura de esmalte e luxação intrusiva. Na maior parte dos casos de traumatismo dentário em dentes decíduos, a perda prematura foi a sequela mais frequentemente observada.
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