Politics and Slavery in the Brazilian Empire: The Political Thought of the Marquis of Barbacena on the African Presence in Nation-Building (1822–1837)
DOI:
https://doi.org/10.12957/intellectus.2025.90656Keywords:
slavery, nation, marquis of BarbacenaAbstract
This article analyzes the political thought of the Marquis of Barbacena and his nation-building project for the Empire of Brazil. His stance on the abolition of the slave trade highlights his views on the presence of Africans in the country. In 1831, his ideas influenced the Feijó Law, and in 1837, his bill reaffirmed his political and doctrinal beliefs. The relevance of his proposals in the legislation of the time demonstrates how his ideas reflected the elite’s perception of the role of enslaved Africans in shaping the Brazilian nation. Thus, Barbacena stands out as a key figure in debates on the construction of the imperial state, revealing the contradictions and limitations of the elite in formulating a national project that sought to reconcile economic and political interests.
Downloads
References
Fontes
Anais da Câmara dos Deputados (ACD), sessões de 1826-1840. Disponível em: Acesso em: 10 mai. 2024.
Anais do Senado (AS). Anais do Império, sessões de 1826-1840. Disponível em: <https://www25.senado.leg.br/web/atividade/anais/anais-do-imperio> Acesso em: 10 mai. 2024.
Arquivo Nacional do Rio de Janeiro (ANRJ). Fundo Marquês de Barbacena.
BR RJANRIO Q.1.0.COR.30.
BR RJANRIO Q.1.0.APA.28.
BR RJANRIO Q.1.0.APA.30.
BR RJANRIO Q.1.0.DIL.38.
BR RJANRIO Q.1.0.DIL.634.
BR RJANRIO Q.1.0.DIL.642.
BR RJANRIO Q.1.0.DIL.65.
BR RJANRIO Q.1.0. DIL19/1.
BONIFÁCIO, José (2000). Representação à Assembleia Geral Constituinte e Legislativa do Império do Brasil sobre a escravatura. In: DOLHNIKOFF, M. (Org.). Projetos para o Brasil/José Bonifácio de Andrada e Silva. São Paulo: Companhia das Letras; Publifolha.
BRASIL (1875). Lei de 7 de novembro de 1831. Declara livres todos os escravos vindos de fóra do Império, impõem penas aos importadores dos mesmos escravos. Coleção de Leis do Império do Brasil de 1831, Atos do Poder Legislativo. pt. 1. Rio de Janeiro: Typographia Nacional, pp. 182-184.
Referências Bibliográficas
BASILE, M. O. N. de C (2004). O Império em construção: projetos de Brasil e ação política na corte regencial. Tese (Doutorado em História). Instituto de História, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
BASILE, Marcello (2017). O laboratório da nação: a era regencial (1831-1840), In: GRINBERG, K.; SALLES, R. O Brasil Imperial, volume II: 1831-1840. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, pp. 53-119.
BETHELL, L (2002). A abolição do comércio brasileiro de escravos: a Grã-Bretanha, o Brasil e a questão do comércio de escravos, 1807-1869. Tradução Luís P. A. Souto Maior. Brasília: Senado Federal.
BLACKBURN, Robin (2002). A queda do escravismo colonial, 1776-1848 Rio de Janeiro: Record
CALÓGERAS, João Pandiá (1982). O marquês de Barbacena. Brasília: Ed. da Universidade de Brasília.
CARVALHO, José Murilo de (1998). Escravidão e razão nacional., In: CARVALHO, José Murilo de. Pontos e bordados: escritos de história e política. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, pp. 35-64.
CARVALHO, José Murilo de (2006). A construção da ordem: a elite política imperial / O teatro de sombras: a política imperial. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
CASTRO, Paulo Pereira de (2004). A experiência republicana, 1831-1840. In: HOLANDA, Sérgio Buarque de. O Brasil monárquico, v. 4: dispersão e unidade. t. 2. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, pp. 19-23
CHALHOUB, Sidney (2012). A força da escravidão: ilegalidade e costume no Brasil oitocentista. São Paulo: Companhia das Letras.
CHALHOUB, Sidney (2016). A “velha corrupção”: carta aberta aos jovens sobre as eleições. In: MATTOS, H.; BESSONE, T.; MAMIGONIAN, B. G. (org.). Historiadores pela democracia: o golpe de 2016 e a força do passado. São Paulo: Alameda, pp. 37-40.
COSTA, Emília Viotti da (2008). A abolição. São Paulo: Ed. da UNESP.
DIAS, Maria Odila da Silva (2005). Aspectos da Ilustração no Brasil. In: DIAS, Maria Odila da Silva__. Interiorização da metrópole e outros estudos. São Paulo: Alameda, pp. 39-126.
FLORENTINO, Manolo (1997). Em Costas Negras: uma história do tráfico atlântico de escravos entre a África e o Rio de Janeiro (séculos XVIII e XIX). São Paulo: Companhia das Letras.
FRAGOSO, J. L. R (1998). Homens de grossa aventura: acumulação e hierarquia na praça mercantil do Rio de Janeiro (1790-1830). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
GURGEL, A. E (2004). A Lei de 7 de novembro de 1831 e as ações cíveis de liberdade na Cidade de Valença (1870-1888). Dissertação (Mestrado em História). Instituto de História, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
IZECKSON, Vitor (2003). "Escravidão, federalismo e democracia: a luta pelo controle do Estado Nacional norte-americano antes da Secessão. In: Topoi, Rio de Janeiro, pp. 47-81.
LYNCH, Christian. E. C (2014). Monarquia sem despotismo e liberdade sem anarquia: o pensamento político do Marquês de Caravelas (1821-1836). Belo Horizonte: Ed. da UFMG.
LYRA, Maria de Lourdes Viana (1994). A utopia do poderoso império. Portugal e Brasil: bastidores da política 1798-1822. Rio de Janeiro: Sette Letras.
MAMIGONIAN, Beatriz. G (2017). Africanos livres: a abolição do tráfico de escravos no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras. E-book.
MATTOS, Ilmar R. de (2017). O gigante e o espelho. In: GRINBERG, K.; SALLES, R. O Brasil Imperial, volume II: 1831-1840. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, pp. 13-52.
PARRON T (2011). A política da escravidão no Império do Brasil (1826-1865). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
PEIXOTO, Rafael Cupello (2022). O marquês de Barbacena: política e sociedade no Brasil imperial (1796-1841). Rio de Janeiro: Arquivo Nacional.
PEIXOTO, Rafael Cupello (2013). O poder e a lei: o jogo político no processo de elaboração da “lei para inglês ver”. Dissertação (Mestrado em História Social). Instituto de Ciências Humanas e Filosofia, Universidade Federal Fluminense, Niterói.
POCOCK, J. G. A (2003). O conceito de linguagem e o métier d’historien: algumas considerações sobre a prática. In:POCOCK, J. G. A . Linguagens do ideário político. São Paulo: Edusp, pp. 63-83.
RIBEIRO, Gladys Sabino (2002). A liberdade em construção: identidade nacional e conflitos antilusitanos no Primeiro Reinado. Rio de Janeiro: FAPERJ; Relume Dumará.
RODRIGUES, Jaime (2000). O infame comércio: propostas e experiências no final do tráfico de africanos para o Brasil (1800-1850). Campinas, SP: Ed. da UNICAMP; CECULT.
TOMICH, Dale. W (2011). Pelo prisma da escravidão: trabalho, capital e economia mundial. São Paulo: Ed. da Universidade de São Paulo.
YOUSSEF, Alain. A (2010). Imprensa e escravidão: Política e tráfico negreiro no Império do Brasil (Rio de Janeiro, 1822-1850). 299 f. Dissertação (Mestrado em História Social). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Rafael Cupello Peixoto

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista Intellèctus o direito de publicação, sob uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, a qual permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original.
Os dados e conceitos abordados são da exclusiva responsabilidade do autor.
A revista Intellèctus está licenciada com uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional