Ação Zumbi Collective - tracing other epistemologies:
black educational movement, ubuntu philosophy and a feeling-thoughfulness for an anti-racist education
DOI:
https://doi.org/10.12957/intellectus.2024.81697Keywords:
Anti-Racist Education, Ação Zumbi Collective, Ubuntu, Black MovementAbstract
More than simply complying with legislation 10,639/03 and 11,645/08, anti-racist education requires changing epistemologies and methodologies, rethinking our vision of education, society and the world system. In this sense, this article was designed with the desire to contribute to the construction of an education proposal that is open to listening and learning from the black movement, valuing other epistemologies, such as ubuntu philosophy and feeling-thoughfulness. In the search for an anti-racist education experience, we chose to research about and alongside Coletivo Ação Zumbi, a black collective, created in 2003 that operates mainly in the Santa Catarina cities of Florianópolis and São José, where it was a pioneer in promoting racial equality through art, highlighting African and Afro-Brazilian culture, revealing counter-hegemonic memories of Afro-Brazilian origins, rediscovering and retelling the history of Brazil and Santa Catarina.
Downloads
References
ARIAS, Patricio Guerrero (2010). Corazonar el sentido de las epistemologías dominantes desde las sabidurías insurgentes. Calle 14: Revista de Investigación en el Campo del Arte, v. 4, n. 5, p. 82-95, 2010.
BRASIL. Ministério da Educação (2010). Secretaria da Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico-Raciais. Brasília: SECAD.
CAVALLEIRO, Eliane (2010). Introdução - Valores civilizatórios: dimensões históricas para uma educação antirracista. In: Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico-Raciais. Brasília: SECAD.
CARDOSO, Lourenço (2014). O branco ante a rebeldia do desejo: Um estudo sobre a branquitude no Brasil. 2014. 290 f. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) – Universidade Estadual Paulista, Araraquara.
CUNHA JUNIOR, Henrique (2010). NTU: Introdução ao pensamento filosófico africano. Revista Educação em debate, v. 1, n. 59, p. 25-40.
FALS BORDA, Orlando (2003). Ante la crisis del país: ideas-acción para el cambio. Bogotá: El Áncora Editores; Panamericana Editorial.
GOHN, Maria da Glória Marcondes (2010). Educação não formal e o educador social: atuação no desenvolvimento de projetos sociais. São Paulo: Cortez.
GOMES, Nilma Lino (2012). Movimento negro e educação: ressignificando e politizando a raça. Educação e Sociedade, v. 33, n. 120, p. 727-744.
GOMES, Nilma Lino (2021). O movimento Negro educador: saberes construídos nas lutas por emancipação. Petrópolis: Vozes, 7ª reimpressão.
GONZALEZ, Lélia (2012). Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje, v. 2, n. 1, p. 223-244.
HOOKS, bell (2013). Ensinando a transgredir. São Paulo: Martins Fontes.
HOOKS, bell (2021). Tudo sobre o amor: novas perspectivas. São Paulo: Elefante.
LEROY, Henrique Rodrigues (2022). Corazonar. In: Cristiane Maria Campelo Lopes Landulfo de; MATOS, Doris Cristina Vicente da Silva. (Org.). Suleando conceitos e linguagens: decolonialidades e epistemologias outras. 1. ed. Campinas: Pontes Editores.
LIGIÉRO, Zeca (2011). Corpo a corpo: estudo das performances brasileiras. Rio de Janeiro: Garamond.
LOPES, Nei (2014). A cultura banta no Brasil: Uma introdução. In: NASCIMENTO, Elisa Larkin. Cultura em movimento: matrizes africanas e ativismo negro no Brasil. Sankofa: matrizes africanas da cultura brasileira. São Paulo: Selo Negro.
MALOMALO, Bas´Ilele (2019). Filosofia africana do NTU e a defesa dos direitos biocósmicos. Problemata: Internacional Journal of Philosophy, v. 10. n. 2, p. 76-92.
MIRANDA, Claudia; ARAUJO, Helena M. M (2019). Memórias Contra-hegemônicas e Educação para as Relações Étnico-Raciais: práticas coloniais em contextos periféricos. Perspectiva – Revista do Centro de Ciências da Educação, v. 37, n. 2, p. 378-397.
MUNANGA, Kabengele (2009). Negritude: usos e sentidos. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.
OLIVEIRA, Eduardo (2003). Cosmovisão Africana no Brasil. Elementos para uma filosofia afrodescendente. Fortaleza: Ibeca.
PINHEIRO, Bárbara Carine Soares (2021). História preta das coisas: 50 invenções científico-tecnológicas de pessoas negras. São Paulo: Editora livraria da Física.
NOGUERA, Renato (2012). UBUNTU COMO MODO DE EXISTIR: Elementos gerais para uma ética afroperspectivista. Revista da ABPN, v. 3, n. 6, p. 147-150, nov. 2011 – fev. 2012,.
RAMOSE, Mogobe B (1999). African Philosophy through Ubuntu. Harare: Mond Books.
RAMOSE, Mogobe B (2002). A ética do ubuntu. Tradução para uso didático de : RAMOSE, Mogobe B. The ethics of ubuntu. In: COETZEE, Peter H.; ROUX, Abraham P.J. (Eds.). The African Philosophy Reader. New York: Routledge, 2002, p. 324-330.
SANTOS, Gevanilda (2018). Movimento Negro: Letramento de Vivência e Reexistência. Revista Da Associação Brasileira De Pesquisadores/as Negros/As, v. 10, p. 399-424.
SCHUCMAN, Lia Vainer (2018). Famílias inter-raciais: tensões entre cor e amor. Salvador: EDUFBA.
SILVA, Petronilha Gonçalves; SCHUCMAN, Lia Vainer; COSTA, Naruna de Lima; MARANHÃO, F (2017). Ideias - Branquitude E Antirracismo. 2020. 1 Vídeo (1h49min). Disponível em: https://www.youtube.com/live/7k6ksxJmjSY?feature=share. Acesso em: 25 abr. 2023.
SODRÉ, Muniz. Pensar nagô. Petrópolis: Editora Vozes.
SIMAS, Luiz Antônio (2019). Pedrinhas miudinhas: Ensaios sobre ruas, aldeias e terreiros. 2. ed. Rio de Janeiro: Módula.
SIMAS, Luiz Antônio (2023). Raízes africanas da MPB. 2023. 1 Vídeo (26h12s). Disponível em: https://youtu.be/l-kVSp8VBAo. Acesso em: 14 mar.
SOUZA, Ana Lúcia Silva (2011). Letramento da reexistência. Poesia, grafite, música, dança: hip-hop. São Paulo: Parábola.
SOUZA, Ana Lúcia Silva (2009). Letramentos de Reexistência: culturas e identidades no movimento hip-hop. 2009. 206 f. Tese (Doutorado em Linguística Aplicada) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas.
SOUZA, Julianna Rosa de (2021). O teatro negro e as dinâmicas do racismo no campo teatral. São Paulo: Hucitec.
TORRE, Saturnino de La (2001). Sentipensar: estratégias para un aprendizaje creativo. Mimeo.
TRILLA, Jaume & GANEM, Elie. ARANTES, Valéria Amorim (2008). Educação formal e não formal: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus.
TUTU, Desmond (2012). Deus não é cristão e outras provocações. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil.
WALSH, C.; OLIVEIRA, L. F.; CANDAU, V. M (2018). Colonialidade e pedagogia decolonial: Para pensar uma educação outra. Arquivos Analíticos de Políticas Educativas, v. 26, n. 83, p. 1-16.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Janaína Amorim da Silva, Elison

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista Intellèctus o direito de publicação, sob uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, a qual permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original.
Os dados e conceitos abordados são da exclusiva responsabilidade do autor.
A revista Intellèctus está licenciada com uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional