Alembamento and Lobolo: Mbundu (Angola) and Ndau (Mozambique) wedding rites:
convergences and resistance in the face of european capitalism and religious commodification
DOI:
https://doi.org/10.12957/intellectus.2024.80758Keywords:
Alembamento, Lobolo, Colonialism;, Angola;, MozambiqueAbstract
This text analyzes the protagonism of Alembamento and Lobolo, as wedding rites in Angola and Mozambique. For the research results, we adopted the field of Interdisciplinary Studies in Humanities in the areas of Cultural History and Anthropology, through a qualitative approach that deals directly with issues of the human sciences. Alembamento and Lobolo, varying in name in any region of sub-Saharan Africa, are seen as marriages that consist of a series of rituals and offering obligations surrounding the practice of giving a dowry. Despite Western colonial interference surrounding the inferiorization of these marriages, the rites resisted and continue to be the greatest cultural symbols that reinforce female power and alliances between families in both African societies.
Downloads
References
ALTUNA, Raul Ruiz de Asús (1985). A cultura tradicional banto. Luanda: 2ªed.
AMADIUME, Ifi (1997). Re-inventing Africa: Matriarchy, Religion and Culture. Londres: Zed Books.
BATSÎKAMA, Patrício (2016). O poder político entre os Mbûndu. São Paulo, Sankofa, v. 9, n. 16: 96-134.
COSTA, Bruno Silva, et al (2018). Reino do Ndongo: culturas e dinâmicas sociais múltiplas. Barcelona, Ars Historica 16, pp.41-58.
DOVE, Nah (1998). Mulherismo Africana uma teoria afrocêntrica. Trad. Wellington Agudá. California: Sage Publications Inc.
EZE, Emmanuel Chukwudi (1997). The colour of reason: the idea of ‘race’ in Kant’s anthropology. In: EZE, Emmanuel Chukwudi (Org.). Postcolonial African Philosophy. Massachusetts, E.U.A: Blackwell Publishers Ltd, pp.103-140.
FURQUIM, F.M (2016). A Permanência do Lobolo e a Organização Social no Sul de Moçambique. Revista Cantareira - EDIÇÃO 25. Paraná.
HEYWOOD, Linda M (2019). Jinga de Angola, a rainha guerreira da África. Trad. Pedro Maia Soares. São Paulo: Editora Todavia.
HONWANA, Alcinda (1996). SPIRITUAL AGENCY AND SELF-RENEWAL IN SOUTHERN MOZAMBIQUE. Degree of Doctor (Philosophy in Social Anthropology). School of Oriental and African Studies, University of London, London.
JUNOD, H. A (1974). Usos e Costumes dos Bantus. Maputo. Imprensa Nacional de Moçambique, Vol.1.
JUNOD, H. A (1996). USOS E COSTUMES DOS BANTU. Maputo, Arquivo histórico de Moçambique, vol. 2.
KANT, Immanuel (2001). CRÍTICA DA RAZÃO PURA. Trad. MANUELA PINTO DOS SANTOS e ALEXANDRE FRADIQUE MORUJÃO. Lisboa. 5ªed. Fundação Calouste Gulbenkian Av. de Berna.
KEITA, Boubakar N (2009). HISTÓRIA DA ÁFRICA NEGRA. Síntese de História Política e de Civilizações. Luanda: Texto Editores, LDA.
MALUA, R. MAUGENTE, et al. Etnologia dos Povos Africanos-Ndau. 2014. In: https://malua7rcbm.blogs.sapo.mz/etnologia-dos-povos-africanos-ndau-1656). Acessado no dia 15/11/2023.
MBAMBI, Moisés (2018). "O Alambamento nos direitos africanos. Dissertação (Mestrado em Ciências Histórico-Jurídicas). Universidade de Lisboa, Lisboa.
MEQUE, C. GLOBALIZAÇÃO E SUA INFLUÊNCIA NOS ELEMENTOS DA CULTURA NDAU, ANÁLISE DO CASO DA DANÇA XIQUEMA. (2018). Disponível em https://wwwresearchgate.net/publication/323638750. Acessado no dia 16/11/2023.
MUDIMBE, V.Y (2019). A invenção da África: gnose, filosofia e a ordem do conhecimento. Tradução de Fábio Ribeiro. Petrópolis, RJ: Vozes.
NGOVENE, S. F (2012). O Lobolo do cadáver: uma apreciação sobre a evolução e sua legitimação social na cidade de Xai-Xai (2009-2011). Maputo.
OYĚWÙMÍ, Oyèrónkẹ́ (2021). A invenção das mulheres: construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero. Trad. Wanderson Flor do Nascimento. Rio de Janeiro: 1ª. ed. – Bazar do Tempo.
PANTOJA, Selma (2000). NZINGA MBANDI: MULHER, GUERRA E ESCRAVIDÃO. Brasília: Editora Thesaurus.
PATRÍCIO, M (2011). Identidade étnica, regional ou transnacional? o caso Ndau, XI. Bahia.
PINHO, Osmundo Araújo (1983). RAÇA: Novas perspectivas antropológicas. Salvador, Editora EDUFBA.
QUIJILA, Abel Calombo (2022). Kimpa Vita e o Movimento Antonista: resistência na história e nas artes angolanas. Dissertação (Mestrado em Interdisciplinar em Humanidades). UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA LUSOFONIA AFRO-BRASILEIRA DO CEARÁ, Redenção.
SAFALE, A. F, et al (2020). AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS: Etnias Moçambicanas. Palmas, v. 7, n. 1, pp. 1-15, jan./mar.
SANTANA, J. S (2009). MULHERES DE MOÇAMBIQUE NA REVISTA TEMPO: O DEBATE SOBRE O LOBOLO. Salvador. Revista de História, v.1, n.2, pp. 82-98.
SANTIAGO. E (2012). A Cultura Moçambicana. Em: https://www.infoescola.com/cultura/cultura-mocambicana/. Acessado no dia 14/11/2023.
SCHOLL, Camille Johann (2016). Matriarcado e África: a produção de um discurso por intelectuais africanos – Cheikh Anta Diop e Ifi Amadiume. Monografia (Licenciatura em História). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Rio Grande do Sul.
SERRA, Carlos (2008). “Diário de um Sociólogo”. O País: a Verdade como Notícia. (Jornal Diário, Imprensa Nacional, Maputo). 24 de out.
STRAUSS, Claude Lévy- (1983). O olhar distanciado. Trad. De Carmen de Carvalho. Rev. José Antônio Braga Fernandes. Portugal: EDIÇÕES 70, LDA.
TAIBO, R. M.M (2012). LOBOLO (s) NO MOÇAMBIQUE CONTEMPOR NEO: mudança social, espíritos e experiências de união conjugal na cidade de Maputo. Dissertação (Mestrado em Antropologia e Arqueologia). UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ, Curitiba.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 ABEL CALOMBO QUIJILA, Mateus Jacobe

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista Intellèctus o direito de publicação, sob uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, a qual permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original.
Os dados e conceitos abordados são da exclusiva responsabilidade do autor.
A revista Intellèctus está licenciada com uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional