Epidemics in Rio de Janeiro and the blaming of the poor classes in the transition to the Republic

Authors

DOI:

https://doi.org/10.12957/intellectus.2023.72422

Keywords:

History of the Public Health in Brazil, Social Class, Epidemics

Abstract

In this paper, I am going to address the situation of the lower classes in the face of the epidemic problems in Rio de Janeiro at the end of the Second Reign and beginning of the Republic.. I am also going to analyze how the authorities dealt with the situation and the mentalities developed in order to deal with the new problems generated by these "mysterious epidemics". What kind of social problems can be observed in the relationship between the farmer elite and the lower classes? What advances in science were made and how did this discourse was received by the people? What did the newspapers of the time say about these epidemics, the immigrants and the poor? These are the points that will be addressed in order to develop a critical sense about the social relationship between classes and the appropriation of discourses on the various diseases that plagued Rio de Janeiro.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Daniel Marcos Martins, Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Possui graduação em História pela Faculdades Integradas Campo-grandenses - FIC (2013). É Mestre em música, concluindo o curso de Etnomusicologia na Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ (2017). Tem experiência na área de Música e História. Atuou como professor efetivo e coordenador do curso de Licenciatura em História na FIC entre os anos de 2017 e 2022 e professor efetivo de ensino médio na Escola Técnica do Rio de Janeiro - ETERJ de 2019 até 2021. Atuou como coordenador acadêmico no Pibid pela FIC entre os anos de 2020 e 2022. Atualmente é estudante do doutorado em História Política pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e coordenador dos cursos do Instituto de Pesquisa Proprietas.

References

Fontes

AS INOCULAÇÕES preventivas da febre amarela [1890, 15 jan.]. O Paiz, Rio de Janeiro, ano VI, n. 1926, p.3,.

BOLETIM Parlamentar [1883, 19 Jun.]. Gazeta de Notícias, Rio de Janeiro, ano IX, n. 170, p.1.

CARIJÓ E COMP. Escriptório da Pacotilha [1853, 5 abr.]. Correio Mercantil, e Instructivo, Politico, Universal, Rio de Janeiro, ano X, n. 95, p.1.

CONGRESSO Médico [1889a, 18 set.]. Gazeta de Notícias, Rio de Janeiro, ano XV, n. 261, p.2.

CONGRESSO Médico [1889b, 19 set.]. Gazeta de Notícias, Rio de Janeiro, ano XV, n. 262, p.2.

CORTIÇOS casa para os pobres [1855, 1 out.]. Correio Mercantil, e Instructivo, Politico, Universal, Rio de Janeiro, ano XII, n. 271, p.1.

FÓCO de infecção [1891, 2 ago.]. Jornal do Commercio, Rio de Janeiro, ano 69, n. 213, p.1.

FOCOS de infecção [1891, 6 jul.]. Jornal do Commercio, Rio de Janeiro, ano 9, n. 186, p.1.

MICRÓBIO da febre amarela [1890, 20 jan.]. O Paiz, Rio de Janeiro, ano VI, n. 1931, p.2.

NOTÍCIAS Diversas [1855, 5 ago.]. Correio Mercantil, e Instructivo, Político, Universal, Rio de Janeiro, ano XII, n. 264, p.1.

O CANAL do Mangue [1891, 10 Maio]. Jornal do Commercio, Rio de Janeiro, ano 69, n.129, p.1.

TIRCE. Notícias pelo telegrapho eleetrico [1855, 5 ago.]. Correio Mercantil, e Instructivo, Politico, Universal, Rio de Janeiro, ano XII, n. 215, p.2.

TREZENTOS Porcos [1889, 29 nov.]. Gazeta de Notícias, Rio de Janeiro, ano XV, n. 333, p.1.

Referências Bibliográficas

ABREU, Maurício de Almeda (1997). A evolução urbana do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: IPLANRIO.

BAKHTIN, Mikhail Mikhailovith (2010). A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais. São Paulo: Hucitec .

BENCHIMOL, Jaime Larry (1992). Pereira Passos: um Haussmann tropical: a renovação urbana na cidade do Rio de Janeiro no ínicio do século XX. Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Esportes, Departamento Geral de Documentação e Informação Cultura, Divisão de Editoração.

BENCHIMOL, Jaime Larry; SILVA, André Felipe Cândido da (2008). Ferrovias. Doenças e medicina tropical no Brasil da Primeira República. In: História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v.15, n.3, p.719-762, jul.-/set.

BRITO, N. A. de (1997). La dansarina: a gripe espanhola e o cotidiano na cidade do Rio de Janeiro. In: História, Ciências, Saúde - Manguinhos, IV (1):11-30 mar.-/jun.

CARVALHO, José Murilo de (1987). Os bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo: Companhia das Letras.

CARVALHO, Diana Maul de (2006). Doenças dos Escravizados, Doenças Africanas? “Usos do Passado” – XII Encontro Regional de Historia ANPUH-RJ.

CHALHOUB, Sidney (2017). Cidade Febril: cortiços e epidemias na Corte Imperial. 2ª ed. São Paulo: Companhia das Letras.

CZERESNIA, D (1997). Do contágio à transmissão: uma mudança na estrutura perceptiva de apreensão da epidemia. História, Ciência, Saúde - Manguinhos, Vol. IV(1), p.75-94 mar-jun. 1997.

DAMATTA, Roberto (1983). Carnavais, Malandros e Heróis: para uma sociologia do dilema brasileiro. Quarta edição. Rio de Janeiro: Zahar.

DOMINGUES, Petrônio José (2002). Negros de Almas Brancas? A Ideologia do Branqueamento no Interior da Comunidade Negra em São Paulo, 1915-1930. Estudos Afro-Asiáticos, Ano 24, nº3, pp. 563-599.

EDMUNDO, Luiz (2003). O Rio de Janeiro do meu tempo. Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial.

FRANCO, Odair (1969). História da Febre Amarela no Brasil. Ministério da Sáude-departamento nacional de endemias ruais, Rio de Janeiro - GB.

GOULART, A. da C. (2005). Revisitando a espanhola: a gripe pandêmica de 1918 no Rio de Janeiro. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, v. 12, n. 1, p. 101-42, jan.-/abr.

HOBSBAWM, Eric J. (2014). A era do capital, 1848-1875. 21ª ed. São Paulo: Paz e Terra.

LOPES, Atiele Azevedo de Lima et al (s.d). Instituto Bacteriológico Domingos Freire INSTITUTO BACTERIOLÓGICO DOMINGOS FREIRE, Disponível em: https://dichistoriasaude.coc.fiocruz.br/iah/pt/verbetes/instbacdfrei.htm. Acesso em: 14 dez. 2022.

MENDES, Alexandre de Paiva Rio Camargo (2018). O censo de 1872 e a utopia estatística do Brasil Imperial. História Unisinos, vol.22, núm. 3, p. 414-429.

OLIVEIRA, Jane Souto de (2003). “Brasil mostra tua cara”: imagens da população brasileira nos censos demográficos de 1872 a 2000. Rio de Janeiro: Escola Nacional de Ciências Estatísticas.

PASCOAL, Marcelo et al (s.d). Perguntas e respostas sobre febre amarela. Disponível em: https://www.cpqrr.fiocruz.br/pg/perguntas-e-respostas-sobre-febre-amarela/. Acesso em: 14 dez. 2022.

REGO, Pereira (1873). Memoria Histórica das Epidemias de febre amarella e cholera-morbo que têm reinado no Brasil. Typ. Nacional.

SANTOS, Leonardo Soares dos (2018). Um sertão entre muitas certezas: a luta pela terra na zona rural da cidade do Rio de Janeiro: 1945-1964. Rio de Janeiro: Agbook

SCHWARCZ, Lilia Moritz (1993). O espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil – 1870-1930. São Paulo: Companhia das Letras.

SONTAG, Susan (1984). A doença como metáfora. Tradução de Márcio Ramalho. Rio de Janeiro: Graal.

TRAVASSOS, Elizabeth (2002). Música folclórica e Movimento Cultural. In: DEBATES - Cadernos do Programa de Pós-Graduação em Música, nº 6, p.73-86.

Published

2023-12-12

How to Cite

MARTINS, Daniel Marcos. Epidemics in Rio de Janeiro and the blaming of the poor classes in the transition to the Republic. Intellèctus, Rio de Janeiro, v. 22, n. 2, p. 243–264, 2023. DOI: 10.12957/intellectus.2023.72422. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/intellectus/article/view/72422. Acesso em: 26 jul. 2025.