Instrumental authoritarianism in the political thought of Carlos Lacerda (1950-1955)

Authors

  • Fabrício Ferreira de Medeiros Doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.12957/intellectus.2022.69169

Keywords:

Carlos Lacerda, instrumental authoritarianism, democracy, dictatorship

Abstract

The return of Getúlio Vargas to the political president of the Republic, in 1919, rekindled the conflict between several groups in dispute for power, being considered as a prelude to a new “talitarian” dictatorship in Brazil, a perception that intensified the engagement of journalist Carlos Lacerda. This article tests the applicability of instrumental authoritarianism in the analysis of its political thought, questioning in what sense authoritarianism could or could not serve as a transitory means of establishing a liberal-democratic order in the country. Therefore, the work was based on the theory of instrumental Press, including its formulation and as a critique of the concept received later, and on the analysis of articles and editorials published by Lacerda in Tribuna da Imprensa, between 1950 and 1955.


References

Fontes

LACERDA, Carlos (1947). Como foi perdida a paz: a política das grandes potências, da Conferência de Paris à Moscou. São Paulo: Instituto Progresso Editorial S.A.

LACERDA, Carlos (1978 [1977]). Depoimento. 2 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.

Tribuna da Imprensa (1950-1955)

Referências bibliográficas

ALMINO, João (1980). Os democratas autoritários: liberdades individuais, de associação política e sindical na Constituinte de 1946. São Paulo: Brasiliense.

AQUINO, Maria Aparecida de (1999). Censura, Imprensa e Estado autoritário (1968-1978): o exercício cotidiano da dominação e da resistência: O Estado de São Paulo e Movimento. Bauru: EDUSC. ARAÚJO, Ricardo Benzaquen de (1988). In medio virtus: uma análise da obra integralista de Miguel Reale. Rio de Janeiro: Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil.

BENEVIDES, Maria Victoria de Mesquita (1981). A UDN e o udenismo: ambigüidades do liberalismo brasileiro (1945-1965). Rio de Janeiro: Paz e Terra.

BERLANZA, Lucas (2019). Lacerda: a Virtude da Polêmica. São Paulo: LVM Editora.

BERSTEIN, Serge (1998). A Cultura Política. In: RIOUX, Jean-Pierre & SIRINELLI, Jean-François (dir.). Para uma história cultural. Lisboa: Editorial Estampa, p. 349-363.

BOBBIO, Norberto (1995 [1983]). Democracia. In: BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI, Nicola; PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de política. 7 ed. Brasília, DF: Editora Universidade de Brasília, p. 319-329.

BOBBIO, Norberto (2011 [1994]). Direita e esquerda: razões e significados de uma distinção política. 3 ed. São Paulo: Editora Unesp.

CAPELATO, Maria Helena; PRADO, Maria Lígia (1980). O Bravo Matutino: Imprensa e ideologia no jornal “O Estado de S. Paulo”. São Paulo: Editora Alfa-Ômega.

CARONE, Edgard (1985). A República Liberal II: Evolução Política (1945-1964). São Paulo: DIFEL.

CARVALHO, José Murilo de (1991). A utopia de Oliveira Viana. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 4, n. 7, p. 82-99.

CHALOUB, Jorge Gomes de Souza (2015). O liberalismo entre o espírito e a espada: a UDN e a República de 1946. 2015. 311f. Tese (Doutorado em Ciência Política) – Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

CHASIN, J. (1978). O integralismo de Plínio Salgado: forma de regressividade no capitalismo híper-tardio. São Paulo: Livraria Editora Ciências Humanas LTDA.

CPDOC (1983). Dicionário Histórico-Biográfico Brasileiro. Rio de Janeiro: FGV.

DELGADO, Márcio de Paiva (2006). O “golpismo democrático”: Carlos Lacerda e o jornal Tribuna da Imprensa na quebra da legalidade (1949-1964). 2006. 162 f. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora.

DULCI, Otávio Soares (1986). A UDN e o anti-populismo no Brasil. Belo Horizonte: UFMG.

DULLES, John W. F. (1992). Carlos Lacerda: a vida de um lutador. Volume 1: 1914-1960. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.

DULLES, John W. F. (2000). Carlos Lacerda: a vida de um lutador, 2: 1960-1977. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.

FERREIRA, Fabrício (2021). “O último dos panfletários brasileiros”: Carlos Lacerda e a memória dos jornalistas. 2021. 137 f. Dissertação (Mestrado em Comunicação) – Universidade Federal Fluminense, Niterói.

GOMES, Angela Maria de Castro (2019 [2003]). Estado Novo: debatendo nacionalismo, autoritarismo e populismo. In: FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucília de Almeida Neves (orgs.). O tempo do nacional-estatismo: do início dos anos 1930 ao apogeu do Estado Novo: Segunda República (1930-1945). 9 ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, p. 173-201.

JAGUARIBE, Helio (1981 [1954]). O Moralismo e a Alienação das Classes Médias. In: Cadernos de Nosso Tempo, v. 6. Sel. e intro. Simon Schartzman. Brasília: UnB, p. 31-38.

LAMOUNIER, Bolivar (1978). Formação de um pensamento político autoritário na Primeira República. Uma interpretação. In: PINHEIRO, Paulo Sérgio et al. O Brasil republicano, tomo III: sociedade e instituições (1889-1930). Rio de Janeiro; São Paulo: Difel, p. 343-374.

MARTINS, Luciano (1987). A gênese de uma intelligentsia: os intelectuais e a política no Brasil, 1920-1940. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 2, n. 4, p. 65-87.

McCANN, Bryan (2003). Carlos Lacerda: The Rise and Fall of a Middle-Class Populist in 1950s Brazil. Hispanic American Historical Review, 83: 4.

MEDEIROS, Jarbas (1978). Ideologia autoritária no Brasil, 1930-1945. Rio de Janeiro: Ed. Fundação Getulio Vargas.

MENDONÇA, Marina Gusmão de (2002). O demolidor de presidentes. 2 ed. São Paulo: Códex. MOTTA, Rodrigo Patto Sá (2017). Entre a liberdade e a ordem: o jornal O Estado de São Paulo e a ditadura (1969-1973). Estudos Ibero-Americanos, Porto Alegre, v. 43, n. 2, p. 367-379, maio-ago.

OLIVEIRA, Lucia Lippi (1979). Elite Intelectual e Debate Político nos Anos 30. Dados, Rio de Janeiro, n. 22, p. 75-97.

PAIM, Antonio (1999 [1982]). Oliveira Viana e o pensamento autoritário no Brasil. In: VIANNA, Oliveira. Instituições políticas brasileiras. Brasília: Conselho Editorial do Senado Federal, p. 11-37.

PAXTON, Robert O. (2007 [2004]). A anatomia do fascismo. São Paulo: Paz e Terra.

PISTONE, Sérgio (1995 [1983]). Maquiavelismo. In: BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI, Nicola; PASQUNO, Gianfranco (org.). Dicionário de política. 7 ed. Brasília, DF: Editora da UnB, p. 738.

ROUSSO, Henry (2016). A última catástrofe: a história, o presente e o contemporâneo. Rio de Janeiro: FGV Editora.

SANTOS, Wanderley Guilherme dos (1978). Ordem burguesa e liberalismo político. São Paulo: Duas Cidades.

SARLO, Beatriz (2007 [2005]). Tempo passado: cultura da memória e guinada subjetiva. São Paulo: Companhia das Letras; Belo Horizonte: UFMG.

SILVA, Ricardo (2008). Liberalismo e democracia na sociologia política de Oliveira Vianna.

Sociologias, Porto Alegre, ano 10, nº 20, p. 238-269, jul./dez.

SIRINELLI, Jean-François (1999 [1992]). Ideologia, tempo e história. In: CHAUVEAU, Agnès; TÉTART, Philippe (orgs.). Questões para a história do presente. Bauru, SP: EDUSC, p. 73-92.

TRINDADE, Hélgio (1979). Integralismo: o fascismo brasileiro na década de 30. 2 ed. rev. e ampl. São Paulo: DIFEL.

VIANNA, Oliveira (1955 [1949]). Instituições políticas brasileiras. Vols. 1 e 2. 2 ed. rev. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio.

Published

2022-12-28

How to Cite

Medeiros, F. F. de. (2022). Instrumental authoritarianism in the political thought of Carlos Lacerda (1950-1955). Intellèctus, 21(2), 248–272. https://doi.org/10.12957/intellectus.2022.69169