Reflections on culture in the social thought of Celso Furtado and in the construction of the historical-structural method: a dialogue with Sociology and Anthropology

Authors

DOI:

https://doi.org/10.12957/intellectus.2020.52742

Keywords:

Celso Furtado’s Social and cultural Thought, Historical-Structural Method, Underdevelopment

Abstract

This article aims to elucidate the importance of Celso Furtado's approach and dialogue (1920-2004) with the social sciences, more specifically sociology and anthropology, by inserting culture as a central idea in his studies and shedding a comprehensive light on one of the fundamental elements that constitutes his social thought: the historical-structural method. In this sense, the focus will be on the construction of the furtadian problematization about culture, basing its thought and its search for an interpretation of Brazilian underdevelopment. As a theoretical research, the methodology used was qualitative, which was configured in a bibliographic-documentary review. By highlighting the centrality of culture in the furtadian reflections, this study aims to contribute to future research regarding the presenteness of the social criticism of this northeastern intellectual, always committed to structural changes for Latin America and Brazil.


Author Biographies

Tiago Macedo Bezerra Maia

Professor do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE)


João Morais de Sousa, Universidade Federal Rural de Pernambuco/Departamento de Ciências Sociais

É doutor em Sociologia e Professor Associado do Departamento de Ciências Sociais da UFRPE. Publicou livros e artigos sobre coronelismo, poder local, ensino de ciências sociais, o universo da seca, turismo e educação. Estuda, atualmente, as relações entre arte, cultura popular, cidadania e desenvolvimento sustentável.

References

BOAS, Franz (1996). A Arte Primitiva. Lisboa: Fenda.

BOAS, Franz (2004). Antropologia cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

BOLAÑO, César Ricardo Siqueira (2015). O conceito de cultura em Celso Furtado.

Salvador: Edufba.

BORJA, Bruno (2019). Desenvolvimento e política cultural: reflexões de Celso Furtado no caminho do Ministério da Cultura. Cadernos do desenvolvimento, Rio de Janeiro, vol. 14, n. 25, p. 39-56, jul./dez. Disponível em: http://www.cadernosdodesenvolvimento.org.br/ojs- 2.4.8/index.php/cdes/article/view/386. Acesso em 10 abr. 2020.

BORJA, Bruno (2013). A formação da teoria do subdesenvolvimento de Celso Furtado. Tese (Doutorado em Economia Política Internacional). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

CUCHE, Denys (1999). A noção de cultura nas ciências sociais. Trad. Viviane Ribeiro. Bauru: EDUSC.

D’AGUIAR, Rosa Freire (Org.) (2012). Ensaios sobre cultura e o Ministério da Cultura. Rio de Janeiro: Contraponto / Centro Internacional Celso Furtado.

D’AGUIAR, Rosa Freire (2013). Celso Furtado e a dimensão cultural do desenvolvimento. Rio de Janeiro: E-papers / Centro Internacional Celso Furtado.

D’AGUIAR, Rosa Freire (2015). Celso Furtado – um retrato intelectual. Cadernos do desenvolvimento. Rio de Janeiro v. 10, n. 17, Jul.-dez. p. 122-127.

EAGLETON, Terry (2003). A ideia de cultura. Lisboa: Ed. Temas e Debates (Coleção Memórias do Mundo).

FREYRE, Gilberto (1957). Casa-grande e senzala. Lisboa: Livros do Brasil.

FREYRE, Gilberto (1969). Novo mundo nos trópicos. São Paulo: Nacional/EDUSP.

FREYRE, Gilberto (1990). Sobrados e mucambos. Rio de Janeiro: Record.

FREYRE, Gilberto. (2010). O mundo que o português criou. São Paulo: É realizações.

FURTADO, Celso (1964). Dialética do desenvolvimento. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura.

FURTADO, Celso (1974). O mito do desenvolvimento econômico. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

FURTADO, Celso (1978). Criatividade e dependência na civilização industrial. São Paulo: Círculo do Livro.

FURTADO, Celso (1984). Cultura e desenvolvimento em época de crise. Rio de Janeiro: Ed. Paz e Terra.

FURTADO, Celso (2003). Raízes do subdesenvolvimento. Rio de Janeiro: Civilização brasileira 2003.

FURTADO, Celso A fantasia organizada. In: FURTADO, Celso. Obra autobiográfica de Celso Furtado: tomo I. São Paulo: Paz e Terra.

FURTADO, Celso. (1997). Aventuras de um economista brasileiro. In: FURTADO, Celso. Obra autobiográfica: tomo II. São Paulo: Paz e Terra.

GEERTZ, Clifford (1978). A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Zahar.

GEERTZ, Clifford (1999). O saber local: novos ensaios em antropologia interpretativa. Tradução Vera M. Joscelyne. Petrópolis: Vozes.

GEERTZ, Clifford (2001). Nova luz sobre a antropologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. HERSKOVITS, Melville Jean (1963). Antropologia cultural: man and his works. Tomo I. São Paulo: Mestre Jou.

HERSKOVITS, Melville Jean (1963). Antropologia cultural: man and his works. Tomo II. São Paulo: Mestre Jou.

KORNIS, George (2013). A cultura no pensamento (e na ação) de Celso Furtado: desenvolvimento, criatividade, tradição e inovação. Novos estudos - CEBRAP, São Paulo, n. 96, p. 165-171, jul.

LARAIA, Roque de Barros (1986). Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar.

MAIA, Tiago Macêdo Bezerra & SOUSA, João Morais de (2019). Contribuições da teoria das representações sociais e da teoria antropológica interpretativa para a compreensão dos símbolos da resistência religiosa afro-brasileira nos Maracatu Nação em Pernambuco. In: SILVA, Rejane Dias da; FREITAS, Vera Lúcia Chalegre de; SOUSA, João Morais de (Orgs.). Educação, formação docente e cultura: diálogos na perspectiva da teoria das representações sociais. Curitiba: CRV.

MELLO, Luiz Gonzaga de (2003). Antropologia Cultural: iniciação, teoria e temas. 10. ed. Petrópolis: Vozes.

MIGUEZ, Paulo & MACHADO, Ana Flávia (2010). Estudo 45: Diversidade cultural: valorização e difusão. In: BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL; UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS.

Projeto PIS: perspectivas dos investimentos sociais no Brasil. 2010. Disponível em: http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arqu ivos/conhe cimento/seminario/Car_ima_NE_PauloMiguez.pdf>. Acesso em 15 abr. 2020.

MISSIO, Fabrício J.; JAYME JR, Frederico G.; OREIRO, José Luís (2012). A tradição estruturalista em economia. Disponível em: http://joseluisoreiro.com.br/site/link/3b4c257c6943e21b64ad04a29763cb3685ea7 215.pdf. Acesso em 22 abr. 2020.

OLIVEIRA, Cícero (2018). Ensino de filosofia, formação e interdisciplinaridade. Griot: Revista de Filosofia, Amargosa/Bahia, v.17, n.1, p.193-203, junho. Disponível em: https://www3.ufrb.edu.br/seer/index.php/griot/article/download/801/514/. Acesso em 10 mai. 2020.

QUINTELA, Adroaldo et al. (2020). Celso Furtado: os combates de um economista.

São Paulo: Fundação Perseu Abramo: Expressão Popular.

RICUPERO, Bernardo (2020). Celso Furtado e o pensamento social brasileiro. In: SOUSA, Cidoval Morais de; THEIS, Ivo Marcos; BARBOSA, José Luciano Albino (Orgs.). Celso Furtado: a esperança militante (interpretações). v. 1. Campina Grande: EDUEPB

ROCHA, Maria Eduarda da Mota (2012). Celso Furtado e a formação da cultura brasileira. Revista de Economía Politica de las Tecnologias de la Información y de la Comunicación, São Cristovão, v. 14, n.1, ene./abr. Disponível em: https://seer.ufs.br/index.php/eptic/article/view/399/324. Acesso em 04 mai. 2020.

RODRÍGUEZ, Octavio (2009). O estruturalismo latino-americano. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

RODRÍGUEZ, Octavio & BURGUEÑO, Óscar (2007). Desenvolvimento e cultura: notas sobre o enfoque de Celso Furtado. In: SABOIA, J.; CARVALHO, F. C. (Orgs.). Celso Furtado e o século XXI. Rio de Janeiro: Instituto de Economia/UFRJ.

SANTAELLA, Lúcia (2003). Cultura e artes do pós-humano: da cultura da mídia à cibercultura. São Paulo: Paulus.

SANTOS, Fábio Pádua dos (2011). O enfoque histórico-estrutural e a crítica relegada. Textos de Economia, Florianópolis: v.14, n.1, p. 51-81, jan./jul. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/economia/article/view/2175- 8085.2011v14n1p51. Acesso em 14 abr. 2020.

SEVERINO, Antônio Joaquim (2011). Do ensino da filosofia: estratégias interdisciplinares. Educação em Revista, Marília: v.12, n.1, p. 81-96, jan./jun. Disponível em:

http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/educacaoemrevista/article/view/1 539/1333. Acesso em 16 abr. 2020.

SILVA, Frederico (2007). Política cultural no Brasil, 2002-2006: acompanhamento e análise. In: BRASIL. Ministério da Cultura. Instituto de Economia Aplicada. Coleção cadernos de políticas culturais. Brasília: Ministério da Cultura. v. 2.

SOUSA, Cidoval Morais de; THEIS, Ivo Marcos; BARBOSA, José Luciano Albino (Orgs.) (2020). Celso Furtado: a esperança militante (interpretações). v. 1. Campina Grande: EDUEPB.

SUNKEL, Osvaldo & PAZ, Pedro (1970). El subdesarrollo latinoamericano y la teoría del desarrollo. Mexíco, DF: Siglo XXI.

WEBER, Max (1967). A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Pioneira.

WEBER, Max (1992). Metodologia das Ciências Sociais. 2 vols. São Paulo: Cortez e editora UNICAMP.

Published

2020-12-22

How to Cite

Maia, T. M. B., & Sousa, J. M. de. (2020). Reflections on culture in the social thought of Celso Furtado and in the construction of the historical-structural method: a dialogue with Sociology and Anthropology. Intellèctus, 19(2), 79–104. https://doi.org/10.12957/intellectus.2020.52742