The Guedes Alcoforado, moços fidalgos and “thug men”: debts, murder and conflict over the ownership of the São João Batista sugar mill (Itamaracá, 18th century)
DOI:
https://doi.org/10.12957/intellectus.2023.73528Keywords:
Guedes Alcoforado family, captaincy of Itamaracá, property rightsAbstract
The Guedes Alcoforado family settled in Pernambuco at the beginning of the 17th century, where they fought in the Restoration against the Dutch and became part of the nobility of the land. In the 1730s, João Guedes Alcoforado, having been the guarantor of an unpaid contract with the Royal Treasury, had his sugar mill, located in Itamaracá, pledged to settle the debt. The family's dissatisfaction with the attachment generated a dispute, culminating in the murder of the storekeeper. The research evidences a complex social fabric about the indebtedness and attachment processes of the sugar mill owners, implying in the heritage maintenance strategies of ancient lineages. To this end, different sources were read and crossed, some unpublished, existing in ANTT, AHU, APEJE and IAHGP.
Downloads
References
ALVEAL, Carmen Margarida Oliveira (2015). De senhorio colonial a território de mando: os acossamentos de Antônio Vieira de Melo no Sertão do Ararobá (Pernambuco, século XVIII). Revista Brasileira de História, v. 35, nº 70, pp. 41-64.
BARBALHO, Luciana de Carvalho (2009). Capitania de Itamaracá, poder local e conflito: Goiana e Nossa Senhora da Conceição (1685-1742). Dissertação (Mestrado em História): Universidade Federal da Paraíba.
BICALHO, Maria Fernanda (2005). Conquista, Mercê e Poder local: a nobreza da terra na América portuguesa e a cultura política do Antigo Regime. Almanack braszliense, nº 2.
CUNHA, Mafalda Soares da & MONTEIRO, Nuno Gonçalo (2005). Governadores e capitães-mores do Império Atlântico português nos séculos XVII e XVIII. In: MONTEIRO, Nuno G. & CARDIM, Pedro; CUNHA, Mafalda S. da (Orgs.). Optima Pars. Elites Ibero-Americanas do Antigo Regime. Lisboa: ICS.
CURTO, Diogo Ramada (2011). Cultura Política no tempo dos Filipes (1580-1640). Lisboa: Edições 70.
DIAS, Erika Simone de Almeida Carlos (2014). “As pessoas mais distintas em qualidade e negócio”: a Companhia de Comércio e as relações políticas entre Pernambuco e a Coroa no último quartel de Setecentos. Tese (Doutorado em História): Universidade Nova de Lisboa.
FERLINI, Vera Lúcia Amaral (2010). Açúcar e colonização. São Paulo: Alameda, 2010.
FERLINI, Vera Lúcia Amaral (1988). Terra, trabalho e poder. O mundo dos engenhos no Nordeste colonial. São Paulo: Brasiliense.
FRAGOSO, João (2001). A formação da economia colonial no Rio de Janeiro e de sua primeira elite senhorial (séculos XVI e XVII). In: FRAGOSO, João; BICALHO, Maria Fernanda & GOUVÊA, Maria de Fátima. O Antigo Regime nos trópicos: a dinâmica Imperial portuguesa (séculos XVI-XVIII). 2° ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, pp. 29-71.
HESPANHA, António Manuel & XAVIER, ngela Barreto (2002). As redes clientelares. In: MATTOSO, José (Org.). História de Portugal. Vol. IV: HESPANHA, António M. (Coord.) O Antigo Regime (1620-1807). Lisboa: Lexicultural. v. 8.
KRAUSE, Thiago (2012). Em busca da honra. A remuneração dos serviços da Guerra holandesa e os hábitos das ordens militares (Bahia e Pernambuco, 1641-1683). São Paulo: Annablume.
LIRA, Abimael Esdras Carvalho de Moura (2018). “Um império de papel”: um histórico do ofício de escrivão da Câmara do Natal (1613-1759). 2018. 379f. Dissertação (Mestrado em História) - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal.
MELLO, Evaldo Cabral de (2012). O bagaço da cana: os engenhos de açúcar do Brasil holandês. São Paulo: Penguin Classics Companhia das Letras.
MELLO, Evaldo Cabral de (2012). (1997). Rubro Veio: o imaginário da restauração pernambucana. 2° ed. Rio de Janeiro: Topbooks.
MONTEIRO, Nuno Gonçalo (2014). As nobrezas portuguesas na época Moderna: um breve ensaio historiográfico crítico. In: FRANCO, Juan Hernández; BERRENDERO, José A. Guillén & HERNÁNDEZ, Santiago Martínez (Dir.). Nobilitas. Estudios sobre la nobleza y lo nobiliario en la Europa Morderna. Madrid: Doce Calles.
MONTEIRO, Nuno Gonçalo (2003). O crepúsculo dos Grandes. A casa e o património da aristocracia em Portugal (1750-1832). Lisboa: Casa da Moeda.
MACHADO, Estevam Henrique dos Santos (2017). A espada em forma de cruz: honra, serviço e fidelidade na busca por hábitos das Ordens Militares na primeira metade do século XVIII. Dissertação (Mestrado em História). Recife: Universidade Federal de Pernambuco.
MARQUES, Teresa Cristina de Novaes (2014). Eram os senhores de engenho caloteiros? reflexões sobre o crédito e os direitos de propriedade no mundo luso. História econômica & história de empresas. vol. 17 n° 1.
MORAIS, Ana Lunara da Silva (2021). Senhores de engenho e lavradores de cana-de-açúcar da capitania de Pernambuco: Conflitos e direitos de propriedade, América portuguesa, século XVIII. Revista História Agrária. N° 83, pp. 1-23.
OLIVAL, Fernanda (2001). As ordens militares e o Estado Moderno: honra, mercê e venalidade em Portugal (1641-1789), Lisboa: Estar editora.
RAMINELLI, Ronald (2015). Nobrezas do Novo Mundo. Brasil e ultramar hispânico, séculos XVII e XVIII. Rio de Janeiro: Editora Fundação Getúlio Vargas.
SALGADO, Graça (coord.). Fiscais e meirinhos: a administração no Brasil Colonial. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.
SCHWARTZ, Stuart B (1988). Segredos internos: engenhos e escravos na sociedade colonial, 1550-1835. São Paulo: Companhias das Letras.
VELEZ, Luciana de Carvalho Barbalho (2016). Donatários e administração colonial: a capitania de Itamaracá da Casa de Cascais (1692-1763). Tese (Doutorado em História): Universidade Federal Fluminense.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista Intellèctus o direito de publicação, sob uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, a qual permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original.
Os dados e conceitos abordados são da exclusiva responsabilidade do autor.
A revista Intellèctus está licenciada com uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional