Um projeto de combate à sífilis nos sertões da Bahia
DOI:
https://doi.org/10.12957/intellectus.2016.26672Palavras-chave:
Sanitarismo, sífilis, Bahia.Resumo
Esse texto tem como objetivo analisar como o projeto de combate à sífilis, proposto pelo sanitarista Eduardo Rabello e um grupo de pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz, foi desenvolvido nos sertões baianos a partir da criação do Departamento Nacional de Saúde Pública, em 1920. A política sanitária esteve em torno do debate sobre a prostituição, considerada principal veículo transmissor de doenças venéreas. Com a utilização de relatórios médicos do Serviço de Profilaxia Rural e a legislação Estadual e Nacional, busca-se discutir como diferentes cidades do interior baiano lidavam com a sífilis, e quais as principais dificuldades de implementação do projeto. Constatou-se a falta de enfermeiras visitadoras, que ocupavam papel central na proposta de profilaxia da sífilis, mas o que não impedia que o trabalho continuasse a ser desenvolvido.
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