Demarginalizing black feminist thought: possibilities for an emancipatory education
DOI:
https://doi.org/10.12957/intellectus.2022.65877Keywords:
black feminism, education, diversityAbstract
This article aims to discuss the construction of the subject and coloniality marginalizes the thinking of black intellectuals and themselves and, on a dialectical process, mobilizes creative expressions that elaborate and project the theoretical and political potential of their productions. Through a bibliographical research, references of theoretical oppressions that deal with the social reality of black women were listed, considering their historical aspects that allow revealing the effects that the interaction between two or more forms of oppression can produce in specific materials. In this way, we aim and announce possibilities for the paradigms and their potentialities by black intellectuals to have been recognized in the field of education, considering that recording their contributions implies questioning hegemonic paradigms and corroborating the emancipatory process of building an education.
References
ARROYO, Miguel Gonzalez (2018). Reafirmação das lutas pela educação em uma sociedade desigual? Educação & Sociedade, Belo Horizonte, v. 39, n. 145, p. 1098-1117, dez. Disponível em: https://doi.org/10.1590/ES0101-73302018206868 Acesso em: 05 jul. 2022.
BRASIL (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm Acesso em: 05 jul. 2022.
BRASIL (1996). Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/529732/lei_de_diretrizes_e_ bases_1ed.pdf Acesso em: 08 jul. 2022.
BRASIL (2003). Lei n. 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.639.htm Acesso em: 08 jul. 2022.
BRASIL (2008). Lei n. 11.645, de 10 de março de 2008. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 11.645, de 10 de março de 2008, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro- Brasileira e Indígena. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007- 2010/2008/lei/l11645.htm Acesso em: 08 jul. 2022.
BERNARDINO-COSTA, Joaze; GROSFOGUEL, Ramón (2016). Decolonialidade e perspectiva negra. Sociedade e Estado, v. 31, n. 1, p. 15-24, abr. 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/j/se/a/wKkj6xkzPZHGcFCf8K4BqCr/?lang=pt&format=pdf. Acesso em: 01 jul. 2022.
BERNARDINO-COSTA, Joaze; MALDONADO-TORRES, Nelson; GROSFÓGUEL, Ramon. (2020). Introdução: decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. In: BERNARDINO- COSTA, Joaze; MALDONADO-TORRES, Nelson; GROSFOGUEL, Ramón (org.). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica. p. 09-26.
CARDOSO, Cláudia Pons (2012). Outras falas: feminismos na perspectiva de mulheres negras brasileiras. 2012. 383 f. Tese (Doutorado) – Curso de Pós-Graduação em Estudos de Gênero, Mulher e Feminismo, Universidade Federal da Bahia, Salvador. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/7297. Acesso em: 01 jul. 2022.
COLLINS, Patricia Hill (2016). Aprendendo com a outsider within: a significação sociológica do pensamento feminista negro. Sociedade e Estado, Brasília, vol. 31, n. 1, p. 99-127. Disponível em: https://www.scielo.br/j/se/a/MZ8tzzsGrvmFTKFqr6GLVMn/abstract/?lang=pt . Acesso em: 14 fev. 2022.
DUSSEL, Enrique (1994). 1492: el encubrimiento del otro: hacia el origen del mito de la modernidade. La Paz: Plural Editores.
FREIRE, Paulo (1987). Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
GOMES, Nilma Lino (2009). Intelectuais negros e a produção do conhecimento: algumas reflexões sobre a realidade brasileira. In: SANTOS, B. S; MENESES, M. P. (org.). Epistemologias do Sul. Coimbra: Edições Almedina SA. p. 419-442.
GOMES, Nilma Lino (2020). O movimento negro e a intelectualidade negra descolonizando os currículos. In: BERNARDINO-COSTA, Joaze; MALDONADO-TORRES, Nelson; GROSFOGUEL, Ramón (org.). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica. p. 233-246.
GONZALEZ, Lélia (2018a). Racismo e sexismo na cultura brasileira. In: Primavera para as Rosas Negras. Diáspora Africana: Editora Filhos da África. p. 190-214.
GONZALEZ, Lélia (2018b). Cultura, etnicidade e trabalho: efeitos políticos e linguísticos da exploração da mulher. In: Primavera para as Rosas Negras. Diáspora Africana: Editora Filhos da África. p. 54-75.
GONZALEZ, Lélia (2018c). Juventude negra brasileira e a questão do desemprego. In: Primavera para as Rosas Negras. Diáspora Africana: Editora Filhos da África. p. 76-81.
GROSFOGUEL, Ramón (2009). Para descolonizar os estudos de economia política e os estudos pós-coloniais: transmodernidade, pensamento de fronteira e colonialidade global. In: SANTOS, Boaventura de Sousa; MENEZES, Maria Paula (org.). Epistemologias do Sul. Coimbra: Edições Almedina.
GROSFOGUEL, Ramón (2020). Para uma visão decolonial da crise civilizatória e dos paradigmas da esquerda ocidentalizada. In: BERNARDINO-COSTA, Joaze; MALDONADO- TORRES, Nelson; GROSFOGUEL, Ramón (org.). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica. p. 55-79.
HOOKS, Bell (2013). Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes. Tradução de Marcelo Brandão Cipolla.
KILOMBA, Grada (2019). Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Rio de Janeiro: Cobogó. Tradução de Jess Oliveira.
LIMA, João Francisco Lopes (2002). O sujeito, a racionalidade e o discurso pedagógico na modernidade. Interações, São Paulo, vol. 6, n. 14, p. 59-84. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413- 29072002000200004 Acesso em: 16 fev. 2022.
LUGONES, María (2005). Multiculturalismo radical y feminismos de mujeres de color. Revista Internacional de Filosofía Política, México, n. 25, p. 61-76. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/592/59202503.pdf Acesso em: 08 jul. 2022.
LUGONES, María (2008). Colonialidad y género. Tabula Rasa, Bogotá, n. 9, p. 73-101, dez. Disponível em: https://revistas.unicolmayor.edu.co/index.php/tabularasa/article/view/1501 . Acesso em: 09 jul. 2022.
MALDONADO-TORRES, Nelson (2007). Sobre la colonialidad del ser: contribuciones al desarrollo de un concepto. In: CASTRO-GÓMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramón. (org.) El giro decolonial. Reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Universidad Javeriana-Instituto Pensar, Universidad Central-IESCO, Siglo del Hombre Editores: 127-167.
MARTINS, José Ricardo (2015). Immanuel Wallerstein e o sistema-mundo: uma teoria ainda atual? Iberoamérica Social: revista-red de estudios sociales (V), p. 95-108. Disponível em: http://iberoamericasocial.com/immanuel-wallerstein-e-o-sistema- mundouma-teoria-ainda-atual/ . Acesso em: 02 julho 2022.
PEREIRA, Ana Claudia Jaquetto. Pensamento social e político do movimento de mulheres negras: o lugar de ialodês, orixás e empregadas domésticas em projetos de justiça social. 2016. 235 f. Tese (Doutorado) - Curso de Estudos Sociais e Políticos, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2016. Disponível em: http://www.iesp.uerj.br/wp-content/uploads/2017/06/Tese_Ana- Claudia-Jaquetto-Pereira.pdf . Acesso em: 01 jul. 2022.
PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter (2009). Entre América e Abya Yala – tensões de territorialidades. Desenvolvimento e Meio Ambiente, Paraná, v. 20, p. 25-30, 21 dez. Universidade Federal do Paraná. http://dx.doi.org/10.5380/dma.v20i0.16231. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/made/article/view/16231 Acesso em: 30 jun. 2022.
QUIJANO, Aníbal (2005). Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, E. (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO: 117-142. Disponível em: http://biblioteca.clacso.edu.ar/clacso/sursur/20100624103322/12_Quijano.pdf Acesso em: 05 mar. 2021.
SILVA, Petronilha Beatriz Gonçalves e (1998). "Chegou a hora de darmos a luz a nós mesmas": situando-nos enquanto mulheres e negras. Cadernos Cedes, Campinas, v. 19, n. 45, p. 7-23, jul. 1998. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0101-32621998000200002 Acesso em: 01 jul. 2022.
SILVA, Petronilha Beatriz Gonçalves e (2007). Aprender, ensinar e relações étnico-raciais no Brasil. Educação, Porto Alegre, v. 63, n. 3, p. 489-506, dez. Disponível em: https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faced/article/view/2745 Acesso em: 03 maio 2022.
NASCIMENTO, Abdias do (1978). O embranquecimento da cultura: uma outra estratégia de genocídio. In: NASCIMENTO, A. O genocídio do negro brasileiro: processo de um racismo mascarado. Rio de Janeiro: Paz e Terra S/A. p. 93-100.
WALLERSTEIN, Immanuel (2007). O universalismo europeu: a retórica do poder. São Paulo: Boitempo. 127 p.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista Intellèctus o direito de publicação, sob uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, a qual permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original.
Os dados e conceitos abordados são da exclusiva responsabilidade do autor.
A revista Intellèctus está licenciada com uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional