A ARTE DA AUTOINVENÇÃO NO ROMANCE NOVE NOITES

Autores

  • Joanita Baú de Oliveira Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.12957/intellectus.2019.38140

Palavras-chave:

Subjetividade, Factual, Fictício

Resumo

O presente trabalho investiga as relações entre o factual e o fictício no romance Nove Noites, de Bernardo Carvalho. O objetivo é elucidar como a subjetividade dos personagens é construída a partir da simbiose entre fatos reais e inventados. Analisa-se também como as classificações genéricas entre narrativa literária e narrativa científica (seja historiográfica, antropológica ou jornalística) são problematizadas pela forma como informações verídicas e relato fictício se relacionam na construção dessa obra romanesca. Para tanto, a análise ocorre em três níveis: a trajetória dos protagonistas, o processo de elaboração e a metaficção proposta pela obra romanesca e, por fim, a transformação de pessoas reais em narradores fictícios. Ao final da pesquisa, constata-se que, nestas três instâncias, as semelhanças e as diferenças, as verdades e as ilusões são conjugadas na construção da imagem que os sujeitos constroem para se mostrar ao mundo.

Biografia do Autor

Joanita Baú de Oliveira, Universidade Federal de Pernambuco

Mestre em Letras, pela Universidade Federal de Pernambuco (2015). Especialista em História da Amazônia, pela Faculdade Internacional de Curitiba, em parceria com o Instituto Brasileiro de Pós-graduação e Extensão (2012). Graduada em Letras, com habilitação em Língua portuguesa, pela Universidade Federal do Pará (2010). Atualmente é doutoranda do programa de pós-graduação em Letras da Universidade Federal de Pernambuco e bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Referências

Fontes

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Publicado

2019-07-28

Como Citar

Oliveira, J. B. de. (2019). A ARTE DA AUTOINVENÇÃO NO ROMANCE NOVE NOITES. Intellèctus, 18(1), 187–208. https://doi.org/10.12957/intellectus.2019.38140