Um natal profano, um natal político: a cidade em festa de fim de ano pelo traço erotizado dos jornalistas do Rio Nu
Palavras-chave:
Modernidade, Pornografia, ImprensaResumo
Este trabalho tem por objetivo analisar as representações criadas pelos autores do periódico Rio Nu (1898-1916) em torno de uma temática prenhe de significados: a virada do ano. O jornal era considerado pornográfico e contava com a atuação de conhecidos escritores e caricaturistas do Rio de Janeiro. Nesse momento de intensa modernização da cidade, como o imaginário referente à virada do ano foi significado pelos autores do periódico? Que classificações da cidade foram efetivadas? Com quais horizontes de expectativas essas representações dialogaram, nesse período em que a capital do país concentrava grande parte da intelectualidade brasileira? Como essas mediações comunicaram-se com o seu público, isto é, que efeitos esperavam provocar? A verve investigativa considera o Rio Nu como um espaço privilegiado de experimentação da modernidade.
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