Divulgação científica sob a ótica dos alunos do ensino técnico de meio ambiente relativa ao impacto da COVID-19 sobre a qualidade do ar

Autores

  • Júlia Brito da Luz INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO
  • Andrey César de Lucena de Barros INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO
  • Eliane de Lima Martins INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO
  • David Augusto Vitorino da Silva Pinheiro INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO
  • Simone Lorena Quitério de Souza INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO https://orcid.org/0000-0002-8988-3465

DOI:

https://doi.org/10.12957/sustinere.2024.64356

Palavras-chave:

qualidade do ar, medidas restritivas, COVID 19, cidade global, ozônio, ensino aprendizagem

Resumo

Em função das medidas restritivas, devido a pandemia COVID-19, verificou-se uma mudança na qualidade do ar relacionada às concentrações de dióxido de enxofre (SO2), dióxido de nitrogênio (NO2), monóxido de carbono (CO), material particulado de 2,5 e 10 micrômetros (MP2.5, MP10) e ozônio (O3) no período de lockdown em representativas cidades globais com mobilidade urbana alterada. Este trabalho é uma revisão integrativa que analisou dados retrospectivos sobre a qualidade do ar em trabalhos publicados, no período de março de 2020 a março de 2021, num cenário de restrição antrópica em 28 cidades globais, agrupadas em diferentes níveis com base na dinâmica econômica, política e burocrática. Diante dos resultados obtidos, dentre os poluentes avaliados, o O3, teve sua concentração aumentada (63 %) ou reduzida (43,6 %), os demais apresentaram uma redução significativa, na faixa de 0,2 (MP2,5) a 72,7 % (NO). Não obstante os resultados serem fugazes, o estudo mostrou que o período de lockdown proporcionou uma redução dos níveis de poluentes no ar e apontou estratégias contínuas de controle a fim de mantê-la reduzida, com o incentivo do aprimoramento do transporte público, a adoção de políticas públicas, aperfeiçoamento de estratégias de mitigação e apoio a medidas eficientes para proteger a saúde humana e o meio ambiente, garantindo o bem-estar social durante e após a pandemia de COVID-19. A revisão integrativa, tendo a qualidade do ar como assunto base, possibilitou aos alunos do curso técnico de meio ambiente o alicerce da arte de pesquisar, sendo está uma estratégia eficaz de ensino aprendizagem.

Biografia do Autor

Júlia Brito da Luz, INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO

Técnica em Meio Ambiente pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ). Atualmente cursa Química - Licenciatura pela Universidade do Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Foi estagiária da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN), atuando no Laboratório de Gravimetria, na realização de análises gravimétricas. Durante a formação técnica atuou como monitora do Laboratório de Farmácia. Além disso, participou do projeto de pesquisa sobre o impacto da COVID-19 na qualidade do ar em cidades globais, a qual gerou um artigo de revisão em processo de publicação.

Andrey César de Lucena de Barros, INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO

Técnico em Meio Ambiente pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ)

Eliane de Lima Martins, INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO

Técnica em Meio Ambiente pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ). Atualmente cursa Química - Atribuições Tecnológicas pela Universidade do Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e é aluna de iniciação científica na área de polímeros, no desenvolvimento de aditivos antiespumantes para petróleo, bolsista pela Fundação Coppetec - UFRJ. Exerceu a função de analista técnica no Centro de Biologia Experimental Oceanus, no setor de análises de Metais por ICP-MS. Foi estagiária da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN), atuando no Laboratório Físico-Químico, na realização de análise de águas e efluentes. Durante a formação técnica atuou como monitora do Laboratório de Química Orgânica. Além disso, participou do projeto de pesquisa sobre o impacto da COVID-19 na qualidade do ar em cidades globais, a qual gerou um artigo de revisão em processo de publicação.

David Augusto Vitorino da Silva Pinheiro, INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO

Técnico em meio ambiente formado no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro, participante como iniciação científica de uma pesquisa concluída que correlaciona CoVid-19 e a poluição atmosférica, tal como seus impactos na saúde, feito no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro. Experiência com pesquisa e legislação na área de técnico em meio ambiente.

Simone Lorena Quitério de Souza, INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO

COORDENAÇÃO DE GESTÃO AMBIENTAL

ÁREA: QUÍMICA ANALÍTICA E AMBIENTAL - ANÁLISE DE TRAÇOS

 

Possui graduação em Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1998), mestrado em Ciências (Físico-Química) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2000), doutorado em Ciências (Físico-Química) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2004) e pós-doutorado na Escola Nacional de Saúde Pública/FIOCRUZ. Atualmente é professora associada do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ).  Tem experiência na área de Química, com ênfase em Análise de Traços e Química Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: metais, HPAs, monitoramento ambiental, material particulado, estatística multivariada. Tem atuado na área de ciência e tecnologia de alimentos, no que diz respeito a Avaliação e Controle de Qualidade de Alimentos, em especial contaminantes traço.

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Publicado

17-12-2024

Como Citar

Luz, J. B. da, Barros, A. C. de L. de, Martins, E. de L., Pinheiro, D. A. V. da S., & Souza, S. L. Q. de. (2024). Divulgação científica sob a ótica dos alunos do ensino técnico de meio ambiente relativa ao impacto da COVID-19 sobre a qualidade do ar. Revista Sustinere, 12(2), 642–671. https://doi.org/10.12957/sustinere.2024.64356