Sucesso na cessação tabágica em sujeitos que realizam e não realizam acompanhamento: há diferença?
DOI:
https://doi.org/10.12957/sustinere.2023.51264Palavras-chave:
Cigarro, Hábito de fumar, Promoção da Saúde, TabagismoResumo
O uso do cigarro, além de causar a dependência é causa evitável de morte e morbidade, uma vez que os usuários identificam todos os riscos que sofrem em relação à saúde, porém, não cessam seu consumo. Desde a implantação do Programa Nacional de Controle do Tabagismo vem sendo trabalhada em todas as faixas etárias uma conscientização referente ao uso do tabaco e aos danos que o mesmo causa a saúde. Objetivo: Analisar os fatores associados à cessação tabágica em sujeitos que realizam e não realizam acompanhamento pelo serviço de saúde. Método: Tratou-se de um estudo transversal, de alcance descritivo e abordagem quantitativa, que comparou um grupo de sujeitos que fizeram e que não fizeram tratamento. Diante dos resultados, o perfil de cessação é significante, os fatores socioculturais e socioeconômicos fogem dos parâmetros Brasileiros. Mais da metade dos entrevistados associam à saúde a influência para parar, com o percentual de 90,5% nos dois grupos. A maioria dos entrevistados têm nível de escolaridade completo. Observou-se associação ao sexo feminino com os casos com tratamento acompanhado. Os dois grupos identificam patologias existentes relacionados ao vício. Constatou-se a necessidade de mais educação em saúde em relação à adesão ao tratamento, relacionando a escuta e a disponibilidade dos sujeitos, para que os profissionais possam ter abertura de chegar a essas pessoas, sendo eles responsáveis por entender e identificar as fragilidades dos grupos. O perfil encontrado pode não ser o predominante, necessitando assim de mais intervenções e ampliação para que a população possa conhecer os benefícios da Política.
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