Dengue, Chikungunya e Ebola: viroses ambientais

Autores

  • Thereza Cristina Ferreira Camello UERJ

DOI:

https://doi.org/10.12957/sustinere.2014.14122

Palavras-chave:

Epidemias, Viroses, Dengue, Chikungunya, Ebola.

Resumo

DOI: 10.12957/sustinere.2014.14122

Várias viroses emergentes ou reemergentes podem ser veiculadas por mosquitos. Aedes aegypti e Aedes albopictus, os mesmos que transmitem o vírus da dengue e da febre amarela, podem disseminar o vírus Chikungunya que este ano no Brasil já fez cerca de 1000 casos confirmados. A doença tem parâmetros semelhantes aos da Dengue, e embora a taxa de letalidade seja muito baixa, sequelas podem permanecer no individuo por um ano. Em 2014 a partir de setembro o mundo observou perplexo a ressurgência de um vírus hemorrágico letal, em uma das piores epidemias já ocorridas no continente africano. O vírus Ebola atingiu mais de 6000 pessoas. Estudos no sentido de melhorar as estratégias de contenção da disseminação de vetores e dos vírus devem ser estabelecidas, enquanto aguardamos a produção de vacinas eficazes. O mundo não é imune a uma infecção endêmica, localizada no interior de um continente e não estamos preparados para atender uma demanda deste porte.

Biografia do Autor

Thereza Cristina Ferreira Camello, UERJ

Biomédica – Doutora em Ciências Médicas – Microbiologista – Hospital Universitário Pedro Ernesto –

Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ/ OUERJ/ ONU/ UN-Habitat

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Publicado

16-12-2014

Como Citar

Camello, T. C. F. (2014). Dengue, Chikungunya e Ebola: viroses ambientais. Revista Sustinere, 2(2), 3–15. https://doi.org/10.12957/sustinere.2014.14122