EDUCAÇÃO DE PESSOAS SURDAS EM TEMPOS DE PANDEMIA: LINGUAGEM, PENSAMENTO E RELAÇÕES DE PODER

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/riae.2020.51903

Palavras-chave:

Educação de surdos. Intérprete. Linguagem. Pandemia. Democracia

Resumo

Resumo

Este artigo analisa os efeitos da pandemia de COVID-19 na educação de pessoas surdas no município de Santo Antônio de Pádua-RJ, considerando os enfrentamentos que subsistiam antes mesmo da suspensão das aulas presenciais, tais como o ouvintismo, a desvalorização da língua de sinais e o preconceito linguístico que reprova a expressão escrita da pessoa surda e o seu pensamento pautado em signos visuais. Através de estudo de caso, apresentamos as reformulações e tentativas adotadas pelas escolas públicas do município para dar sequência às atividades escolares, discutindo a realidade de alunos(as) surdos(as) matriculados(as) na rede e a atuação de intérpretes.

Biografia do Autor

Jessika Figueredo Alves, Universidade Federal Fluminense INFES/UFF

Mestranda em Ensino, Professora de Libras na Prefeitura Municipal de Santo Antônio de Pádua.

Jacqueline de Souza Gomes, Universidade Federal Fluminense INFES/UFF

Professora Adjunta da Universidade Federal Fluminense.Núcleo de Estudos e Pesquisas em Direitos Humanos, Ética Aplicada e Educação. Observatório dos Direitos Humanos. Doutora em Filosofia

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Publicado

30-10-2020

Como Citar

ALVES, Jessika Figueredo; GOMES, Jacqueline de Souza. EDUCAÇÃO DE PESSOAS SURDAS EM TEMPOS DE PANDEMIA: LINGUAGEM, PENSAMENTO E RELAÇÕES DE PODER. Revista Interinstitucional Artes de Educar, [S. l.], v. 6, p. 325–338, 2020. DOI: 10.12957/riae.2020.51903. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/riae/article/view/51903. Acesso em: 1 maio. 2024.