SEXOPOLITICA, ESCOLAS E PSICOLOGIA: PELA PRODUCAO DE NARRATIVAS QUE ASSOMBREM

Autores

  • Marcelo Santana Ferreira Professor Associado do Departamento de Psicologia/ Instituto de Psicologia/ Universidade Federal Fluminense/ Professor do Programa de Pos graduação em Psicologia: Estudos da Subjetividade da UFF.

DOI:

https://doi.org/10.12957/riae.2017.29525

Palavras-chave:

Sexopolitica, Infância, Narrativa.

Resumo

O artigo apresenta uma defesa do estatuto político da experiência da infância, relacionando-o com o conceito de sexo política proposto por Paul Beatriz Preciado, no esforço de legitimar práticas de produção de narrativas que não acatem o silenciamento de experiências dissidentes. No artigo, procura-se defender uma posição contemporânea da Psicologia em contextos educacionais em que os temas do gênero e da sexualidade se apresentam como determinantes na definição da experiência da infância e da juventude. Trata-se de artigo que não apenas caracteriza um determinado campo conceitual, como também se articula de forma propositiva.

Biografia do Autor

Marcelo Santana Ferreira, Professor Associado do Departamento de Psicologia/ Instituto de Psicologia/ Universidade Federal Fluminense/ Professor do Programa de Pos graduação em Psicologia: Estudos da Subjetividade da UFF.

Psicólogo pela UFf, Mestre e Doutor em Psicologia pela PUC/RJ.

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Como Citar

FERREIRA, Marcelo Santana. SEXOPOLITICA, ESCOLAS E PSICOLOGIA: PELA PRODUCAO DE NARRATIVAS QUE ASSOMBREM. Revista Interinstitucional Artes de Educar, [S. l.], v. 3, n. 1, p. 43–58, 2017. DOI: 10.12957/riae.2017.29525. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/riae/article/view/29525. Acesso em: 17 abr. 2024.