Angústia de castração e objeto: limites do processo analítico

Autores

  • Jorge Luís Gonçalves dos Santos Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ
  • Fernanda Costa-Moura Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.12957/epp.2013.8599

Palavras-chave:

Psicanálise, Angústia de castração, Objeto a, Neurose

Resumo

O artigo circunscreve a posição de Lacan diante do que Freud considerou o limite das análises dos neuróticos: o rochedo da castração. Examina as vertentes da angústia delimitadas por Freud nas chamadas neuroses de angústia, na relação estabelecida entre angústia e desejo recalcado e, por último, na inflexão formalizada pelo artigo Inibição, sintoma e angústia. A seguir, aponta como Lacan problematiza o vínculo deixado por Freud entre angústia e ameaça de castração. Ao conceber a angústia como o sinal de um objeto elidido do campo do sujeito, Lacan precisa o ponto a ser atravessado pelos neuróticos em análise.

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Publicado

20-12-2013

Como Citar

Santos, J. L. G. dos, & Costa-Moura, F. (2013). Angústia de castração e objeto: limites do processo analítico. Estudos E Pesquisas Em Psicologia, 13(3), 922–938. https://doi.org/10.12957/epp.2013.8599