Jovens de classes médias infratores e a questão da autoridade
DOI:
https://doi.org/10.12957/epp.2012.8281Palavras-chave:
Juventudes, Família, Classes médias, Ato infracionalResumo
A questão norteadora deste trabalho foi como os jovens de classe média, em conflito com a lei, percebem o seu ingresso e permanência na criminalidade. Participaram deste estudo de caso seis jovens urbanos, entre 16 anos e 19 anos, de ambos os sexos, três dos quais sentenciados e três que não passaram pelo sistema judiciário. Os critérios para a classificação dos jovens como classes médias foram: renda, bairro de residência da família, ocupação e escolaridade dos pais. Dois níveis de análise foram vistos nos resultados: dimensões societárias, familiares e individuais, e dinâmicas relacionais, uma delas referente ao exercício da autoridade e ao uso de limites, enfatizados pelos participantes como uma questão central para o ingresso e permanência na criminalidade. A ausência de um lugar social legítimo de pertencimento dos jovens apontou para a necessidade de (re)construção de valores, assim como de seus ambientes familiares e comunitários.Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
DIREITOS AUTORAIS:
Os trabalhos publicados no espaço virtual da revista Estudos e Pesquisas em Psicologia serão automaticamente cedidos, ficando os seus direitos autorais reservados à revista Estudos e Pesquisas em Psicologia e a sua reprodução total ou parcial (mais de 500 palavras do texto original) deve ser solicitada por escrito ao Editor.
A Revista Estudos e Pesquisas em Psicologia é licenciada sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 3.0 Não Adaptada.
Permissões além do escopo dessa licença podem estar disponível em http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revispsi/.