Percepções e Vivências de Psicólogos/as sobre a Punição Física em Crianças

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/epp.2023.75311

Palavras-chave:

punição física, psicólogos/as, disciplina da criança, palmada

Resumo

Este estudo qualitativo e transversal investigou as percepções e vivências dos/as psicólogos/as sobre o uso da punição física em crianças. Participaram do estudo 13 psicólogos/as brasileiros/as, que responderam a um questionário sociodemográfico on-line, um roteiro de entrevista e vinhetas de situação-problema. A análise de conteúdo revelou duas categorias: Ambivalência nas percepções sobre o uso da punição física: A palmada não é uma forma de agressão?; e Reprodução da punição física geração após geração: a forma de educar mudou?. Constataram-se percepções endossando o uso da punição física e experiências pessoais de punição física na infância, mas vários participantes buscam não repetir com os filhos e são desfavoráveis a todos os níveis dessa prática. Participantes favoráveis ao uso, principalmente da palmada, demonstraram desconhecimento da sua ineficácia enquanto método educativo e de seus efeitos prejudiciais. A transgeracionalidade e a naturalização da palmada foram motivos salientados para a persistência do uso da punição física. São necessárias capacitações a psicólogos/as e estudantes sobre os prejuízos e alternativas à punição física em crianças.

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Publicado

04-05-2023

Como Citar

França, T., Hohendorff, J. V., Silva, A. C. P. da, & Costa, C. (2023). Percepções e Vivências de Psicólogos/as sobre a Punição Física em Crianças. Estudos E Pesquisas Em Psicologia, 23(1), 270–290. https://doi.org/10.12957/epp.2023.75311

Edição

Seção

Psicologia do Desenvolvimento