A Experiência de Formação do Primeiro Grupo de Ouvidores de Vozes de Minas Gerais

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/epp.2021.64032

Palavras-chave:

grupo de ouvidores de vozes, saúde mental, recovery, intervoice

Resumo

Este artigo busca trazer contribuições em relação à experiência de escuta de vozes a partir da perspectiva de ação da Rede Internacional Intervoice, discutida aqui como uma das abordagens em saúde mental que preconiza a centralidade do sujeito, a importância de sua narrativa em relação ao processo de adoecimento e cura, bem como seu posicionamento ativo em seu percurso de cuidado. O movimento Intervoice, através da formação de grupos de ouvidores de vozes em todo o mundo, busca criar condições para que a experiência de escuta de vozes possa ser ressignificada, contribuindo assim para a construção de um caminho de superação por meio destas novas coletividades, para além da mentalidade até então operante de se instituir o fenômeno da escuta de vozes e seus efeitos secundários como partes do processo de loucura, doença mental ou transtorno. Propõe-se, deste modo, problematizar algumas práticas convencionais em saúde mental que focam no diagnóstico e silenciamento do processo, para que em seguida seja apresentada a proposta dos grupos de ouvidores de vozes e a realidade do grupo Ouvi Falá, criado a partir da experiência de um estágio em psicologia.

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Publicado

15-12-2021

Como Citar

Baroni, D. P. M., Barbosa, L. F. dos S., Minucci, G. S., Rodrigues, M. L., Santos, L. E. M., Sousa, Y. O. de, … Trevisan, J. V. S. (2021). A Experiência de Formação do Primeiro Grupo de Ouvidores de Vozes de Minas Gerais. Estudos E Pesquisas Em Psicologia, 21(4), 1500–1521. https://doi.org/10.12957/epp.2021.64032