O Imperativo da Autonomia: Uma Leitura Crítica a partir da Psicanálise

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.12957/epp.2021.61064

Palabras clave:

autonomia, imperativo, subjetivação, psicanálise, sujeito

Resumen

O presente artigo apresenta a questão sobre o modo imperativo com o qual se instituiu a figura da autonomia no discurso social e a crítica da psicanálise enunciada por Jacques Lacan. Para isso faremos algumas considerações acerca da noção de autonomia: primeiro como herança da modernidade e depois como um modo de subjetivação na cultura contemporânea, investido de intenso sentimento de angústia. A aspiração moderna pela autonomia converteu-se na atualidade como um imperativo, promovendo efeitos no sujeito. O ensino lacaniano, em seu início, aponta à ineficiência sobre a promoção social da autonomia, uma vez que a concepção de sujeito do inconsciente subverte a ideia de indivíduo autônomo. A partir da relação entre demanda e desejo, considerando a divisão do sujeito pela ordem da linguagem e o eu situado no registro do imaginário, a psicanálise intenta o imperativo social em busca da autonomia como um discurso delirante ao sujeito do inconsciente.

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Publicado

2021-07-15

Cómo citar

Buchaúl, S. P., & Fortes, M. I. (2021). O Imperativo da Autonomia: Uma Leitura Crítica a partir da Psicanálise. Estudos E Pesquisas Em Psicologia, 21(2), 693–708. https://doi.org/10.12957/epp.2021.61064

Número

Sección

Psicología Clínica y Psicoanálisis