O Mestre e o Psicanalista: tecendo laços nas políticas públicas

Autores

  • Roseane Freitas Nicolau Universidade Federal do Pará – UFPA
  • Roberto Calazans Universidade Federal de São João del Rei – UFSJR

DOI:

https://doi.org/10.12957/epp.2016.33439

Palavras-chave:

Psicanálise, instituição, discursos, ética, cuidado

Resumo

A inserção do discurso psicanalítico nas instituições públicas de saúde gera alguns impasses técnicos e éticos ao confrontar a singularidade do “cada um”, buscada pela psicanálise com a assistência à saúde regida por políticas públicas de atenção e de cuidados aplicados “para todos” os usuários de determinadas categorias. Isso tem levado muitos psicanalistas a se questionarem sobre pontos importantes dessa experiência, como o lugar do sujeito nos serviços de saúde, cuja emergência fica subsumida pelo discurso do mestre, que estrutura os laços institucionais. Como manter a especificidade da práxis psicanalítica no contexto institucional, em que laços são estruturados pelo discurso do mestre? Como se dão os encontros e desencontros entre os discursos do mestre e do psicanalista? A Psicanálise, consoante a orientação freudo-lacaniana, responde a esses problemas levando em consideração a particularidade do discurso do psicanalista e o tratamento do sujeito do inconsciente a partir daquilo que Lacan chamou de Psicanálise aplicada à terapêutica, o que torna possível a inserção da Psicanálise na instituição.

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Publicado

21-05-2018

Como Citar

Nicolau, R. F., & Calazans, R. (2018). O Mestre e o Psicanalista: tecendo laços nas políticas públicas. Estudos E Pesquisas Em Psicologia, 16(4), 1119–1137. https://doi.org/10.12957/epp.2016.33439