A Importância da intergeracionalidade para o desenvolvimento de universitários mais velhos

Autores

  • Soniárlei Vieira Leite Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO
  • Lucia Helena de Freitas Pinho França Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO

DOI:

https://doi.org/10.12957/epp.2016.32760

Palavras-chave:

intergeracionalidade, estudantes, jovens, velhos, desenvolvimento

Resumo

O envelhecimento tornou-se preocupação de diversas áreas do conhecimento, dentre elas o ensino-aprendizagem, com foco nas relações intergeracionais. Contudo, há uma carência de pesquisas que demonstrem os benefícios desta intergeracionalidade na educação universitária. Este trabalho teve por objetivo verificar a importância da intergeracionalidade no desenvolvimento dos estudantes mais velhos. A pesquisa teve abordagem qualitativa, por meio de entrevistas semiestruturadas e utilização da análise de conteúdo, baseadas na percepção de diferentes atores acerca da sabedoria, suporte social, habilidades sociais, superação (atitudes resilientes) e o contato intergeracional. Participaram desta pesquisa 20 universitários (10 mais jovens e 10 mais velhos), três professores e dois funcionários de duas universidades do Rio de Janeiro. O contato intergeracional percebido é benéfico aos universitários, independentemente da idade, especialmente para os mais velhos, tanto para o seu desenvolvimento pessoal quanto para o desempenho acadêmico. A idade não é critério definidor do envelhecimento, nem na percepção dos universitários mais velhos, nem na dos mais jovens. As diferenças entre estudantes mais jovens e mais velhos, via de regra, são superadas ao longo do tempo. São recomendadas pesquisas sobre as habilidades sociais, especialmente as desenvolvidas no âmbito acadêmico, como fator de influência no desempenho dos universitários mais velhos.

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Publicado

15-03-2018

Como Citar

Leite, S. V., & França, L. H. de F. P. (2018). A Importância da intergeracionalidade para o desenvolvimento de universitários mais velhos. Estudos E Pesquisas Em Psicologia, 16(3), 831–853. https://doi.org/10.12957/epp.2016.32760

Edição

Seção

Psicologia do Desenvolvimento