Psicologia, Filosofia e meio ambiente: delineando o conceito de sustentabilidade afetiva

Autores

  • Sonia Regina Vargas Mansano Universidade Estadual de Londrina – UEL
  • Paulo Roberto de Carvalho Universidade Estadual de Londrina – UEL

DOI:

https://doi.org/10.12957/epp.2016.31445

Palavras-chave:

afeto, sustentabilidade, subjetividade, psicologia, filosofia

Resumo

A preocupação com o meio ambiente e a manutenção de um planeta sustentável, cujos recursos naturais estejam acessíveis às próximas gerações, atravessa diferentes áreas de conhecimento e esferas governamentais. Políticas públicas, projetos de leis, movimentos sociais e iniciativas micropolíticas colocam a questão da sustentabilidade em evidência e procuram chamar a atenção da população para uma dificuldade crescente e urgente: a preservação da vida em nosso planeta. Atentando-se para essa realidade social, o presente artigo teórico tem por objetivo aproximar dois conceitos, estudando-os de maneira aprofundada: sustentabilidade e afeto. Serão duas as principais fontes utilizadas como referência deste estudo: para a noção de sustentabilidade, buscaremos respaldo nas obras de Elkington (2001), Foladori (2002) e Guattari (1997). Já para abordar o conceito de afeto, a obra de referência será a "Ética", de Espinosa (1677/1983), bem como os estudos de dois filósofos: Deleuze (2002, 2009) e Chauí (1995, 1999). Acreditamos que essa aproximação conceitual permitirá elaborar e fundamentar a noção de "sustentabilidade afetiva". Como conclusão parcial, o artigo evidencia que afeto e meio ambiente estão inter-relacionados e, uma vez articulados, podem promover questionamentos sobre a complexa relação que o humano estabelece com a natureza.

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Publicado

15-03-2018

Como Citar

Mansano, S. R. V., & Carvalho, P. R. de. (2018). Psicologia, Filosofia e meio ambiente: delineando o conceito de sustentabilidade afetiva. Estudos E Pesquisas Em Psicologia, 16(3), 696–714. https://doi.org/10.12957/epp.2016.31445

Edição

Seção

Psicologia Social