Medicalização e governo da vida e subjetividades: o mercado da saúde

Autores

  • Dolores Cristina Gomes Galindo Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT
  • Flávia Cristina Silveira Lemos Universidade Federal do Pará – UFPA
  • Renata Vilela Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT
  • Bruna Garcia Universidade Federal do Pará – UFPA

DOI:

https://doi.org/10.12957/epp.2016.29164

Palavras-chave:

medicalização, biocapital, bioeconomia, biocidadania, saúde

Resumo

Este artigo apresenta uma análise da literatura a respeito de medicalização, a partir da biopolítica no neoliberalismo. A construção do mercado da saúde coloca em cena um conjunto de tecnologias de governo de condutas que forja subjetividades saudáveis e controladas pelas prescrições de saúde e segurança. Os efeitos dessas práticas medicalizantes atravessam e fabricam corpos e populações, instrumentalizados pela gerência de risco e perigo, pela prevenção e controle do futuro, em nome da vida e da saúde, prolongadas ao extremo. Nesse aspecto, o objeto desse artigo é problematizar por meio de uma abordagem histórica, baseada em Foucault, a emergência do biocapital e da bioeconomia, como táticas de normalização e normatização das condutas pela biocidadania; e no âmbito das leis que reivindicam o direito à saúde, como estratégia.

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Publicado

30-06-2017

Como Citar

Galindo, D. C. G., Lemos, F. C. S., Vilela, R., & Garcia, B. (2017). Medicalização e governo da vida e subjetividades: o mercado da saúde. Estudos E Pesquisas Em Psicologia, 16(2), 346–365. https://doi.org/10.12957/epp.2016.29164

Edição

Seção

Psicologia Social