Quando a terapia se torna arte: Teoria Ator-Rede e cocriação musical

Autores

  • Raquel Siqueira-Silva Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra – CES/UC
  • João Arriscado Nunes Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra – CES/UC

DOI:

https://doi.org/10.12957/epp.2015.20258

Palavras-chave:

teoria ator-rede, reforma psiquiátrica, musicoterapia, estética, cocriação

Resumo

Este artigo toma como ponto de entrada as práticas artísticas/criativas no âmbito da Reforma Psiquiátrica Brasileira e, em particular, a constituição de grupos musicais formados por pacientes/usuários dos cuidados de saúde mental (e dos seus terapeutas) envolvidos em práticas de musicoterapia. Este processo conduziu à sua transformação em músicos-artistas, reconhecidos pelo seu desempenho musical, avaliado pelos critérios estéticos próprios dos gêneros musicais em causa. Aborda-se a passagem de um modo particular de existência da música, enquanto prática orientada para a terapia em saúde mental, para outro modo, o da prática de co-criação artística.  Procura-se assim contribuir para a elaboração de uma abordagem dos processos de co-criação estética que coloque em diálogo a Teoria Ator-Rede, com algumas produções recentes em domínios como a filosofia do processo e os estudos sobre o improviso nas práticas musicais.

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Publicado

20-12-2015

Como Citar

Siqueira-Silva, R., & Nunes, J. A. (2015). Quando a terapia se torna arte: Teoria Ator-Rede e cocriação musical. Estudos E Pesquisas Em Psicologia, 15(4), 1238–1257. https://doi.org/10.12957/epp.2015.20258