Uma bailarina pode ser negra? Crianças, bonecas e diferenças étnicas

Autores

  • Michelle Brugnera Cruz Cechin Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
  • Thaise da Silva Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD

DOI:

https://doi.org/10.12957/epp.2014.12651

Palavras-chave:

infância, subjetivação, etnia, brinquedos

Resumo

No presente artigo problematizam-se os modos como a construção de estereótipos e sentimentos preconceituosos são produzidos pelas imagens dos brinquedos, focalizando os bonecos e bonecas. Discute-se o modo como essas imagens estereotipadas produzem efeitos nas subjetividades infantis, analisando os discursos infantis sobre diferenças étnicas. Como método, utilizou-se uma abordagem qualitativa de análise do discurso. A pesquisa foi realizada em uma escola pública da rede municipal de ensino de Porto Alegre (RS). Participaram da proposta vinte e seis crianças, com idades entre sete e oito anos em dez encontros semanais, realizados de março a maio de 2011. Utilizou-se um pequeno acervo de quatorze bonecos e bonecas diferentes, que desconstroem estereótipos. Os resultados apontam que a imagem destas bonecas favorece a desconstrução de preconceitos e estereótipos.

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Publicado

10-09-2014

Como Citar

Cechin, M. B. C., & Silva, T. da. (2014). Uma bailarina pode ser negra? Crianças, bonecas e diferenças étnicas. Estudos E Pesquisas Em Psicologia, 14(2), 610–627. https://doi.org/10.12957/epp.2014.12651

Edição

Seção

Psicologia Social