Do Topo da Montanha Temos Um Ótimo Ângulo de Visão das Coisas... Mas Será Que Podemos Ver Tudo? Uma Visão Sobre as Políticas Públicas Para Educação da Infância

Autores

  • Solange Martins de Oliveira Magalhães Universidade Federal de Goiás - UFG
  • Ivone Garcia Barbosa Universidade de São Paulo - USP

Palavras-chave:

políticas públicas, educação infantil, infância

Resumo

O atendimento à criança de 0 a 6 anos, no Brasil, existe há mais de um século e com ele acompanharam-se as transformações do conceito de infância, instituídas pelos discursos científicos e institucionais, que acabaram por transformar a criança em um sujeito/objeto cultural, inserido em um amplo projeto de constituição do sujeito moderno. Compreender as políticas públicas para a educação da infância implica refletir sobre o “que é ser criança”, hoje, em nossa sociedade, e ver o modo como as alterações nesse conceito passam a definir, orientar e ressignificar práticas de atenção, criação, socialização e educação, para que aquela corresponda ao desenvolvimento do “projeto da sociedade moderna”. Com essa análise tentamos clarear as intenções que nortearam as tomadas de decisões em relação à educação infantil, destacando sobretudo a perspectiva neoliberal, discernindo a lógica, a dinâmica viva e até contraditória das políticas públicas para a educação da infância brasileira.

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Publicado

01-06-2005

Como Citar

Magalhães, S. M. de O., & Barbosa, I. G. (2005). Do Topo da Montanha Temos Um Ótimo Ângulo de Visão das Coisas. Mas Será Que Podemos Ver Tudo? Uma Visão Sobre as Políticas Públicas Para Educação da Infância. Estudos E Pesquisas Em Psicologia, 5(1), 38–58. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/revispsi/article/view/11155