Experiência Estética e corporeidade: fragmentos de um diálogo entre Gestalt-Terapia, Arte e Fenomenologia

Autores

  • Mônica Botelho Alvim Universidade Católica de Brasília

Palavras-chave:

Gestalt-terapia, Corpo, Experiência estética, Relação terapêutica, Psicoterapia, Arte

Resumo

Neste trabalho, construímos relações entre a Gestalt-Terapia, a corporeidade (MERLEAU-PONTY, 2000) e a estética fenomenológica (DUFRENNE, 2004). Partindo da ênfase da Gestalt-Terapia no caráter criativo do self, consideramos a existência como criação, um tipo de obra que pode ser colocada em diálogo com a obra de arte. A psicoterapia pode ser vista como um lugar de contemplação da obra, desvelamento de significados e instauração de sentidos. Seu objetivo é ampliar a experiência aqui-agora para significar a ação criativa do indivíduo no processo de lidar com o mundo. Tomando a proposta gestáltica de atenção à forma e de orientação por critérios estéticos, construímos um diálogo entre a relação terapeuta-cliente e a relação espectador-obra. Consideramos a experiência do terapeuta uma experiência estética, que busca a verdade ou essência do objeto, assim como é dada imediatamente no sensível (Dufrenne 2004), e que toma como ponto de partida a corporeidade.

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Publicado

01-04-2007

Como Citar

Alvim, M. B. (2007). Experiência Estética e corporeidade: fragmentos de um diálogo entre Gestalt-Terapia, Arte e Fenomenologia. Estudos E Pesquisas Em Psicologia, 7(1), 138–146. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/revispsi/article/view/10954