Corpo e velhice na contemporaneidade

Autores

  • Gabriela Felten da Maia Universidade Federal de Santa Maria - UFSM

Palavras-chave:

Velhice, Corpo, Subjetividade, Sociedade

Resumo

A inegável atenção dada ao corpo na sociedade inspirou a construção deste trabalho, visto que os imperativos atuais são a beleza, a forma e o vigor. A velhice e a inexorabilidade da morte apresentam-se para este ideal como incômodos que devem ser afastados através de diversos hábitos "saudáveis" e “rejuvenescedores”, como a ginástica, os cosméticos, as vitaminas, procedimentos estético-cirúrgicos, entre outros. O modo de “ser velho”, então, passa a ser configurado não mais por estereótipos negativos, mas a partir de um ethos em que os idosos são apresentados como saudáveis, joviais, engajados, produtivos e autoconfiantes. São corpos que ultrapassam as marcas do tempo, atléticos, firmes e lisos. Logo, aqueles que não aderem a este ethos podem tornar-se desviantes, estranhos, velhos, ultrapassados e precisam, portanto, serem descartados ou escamoteados. Tendo em vista estas questões, o presente trabalho propõe-se a discutir sobre o tema velhice, corpo e sociedade, na tentativa de problematizar sobre os atuais modos de subjetivação e o envelhecimento na contemporaneidade.

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Publicado

01-12-2008

Como Citar

Maia, G. F. da. (2008). Corpo e velhice na contemporaneidade. Estudos E Pesquisas Em Psicologia, 8(3), 704–711. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/revispsi/article/view/10557