A análise dos dados da História Oral: fundamentos para uma Psicologia Crítica

Autores

  • Mara Salgado Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
  • Kety Valéria Simões Franciscatti Universidade Federal de São João Del-Rei - UFSJ

DOI:

https://doi.org/10.12957/epp.2014.10469

Palavras-chave:

formação cultural, memória, subjetividade, artesanato

Resumo

Este artigo parte da pesquisa “Narrativas de artesãos: documentos da memória mineira” e traz como foco a reflexão sobre os limites e as potencialidades do método de pesquisa História Oral, com orientação das contribuições dos autores da Teoria Crítica da Sociedade, mais especificamente, Adorno, Horkheimer e Benjamin. A História Oral como método de pesquisa permite uma maneira de fazer ciência que reclame por meios de superação da conformada crise que assola o campo científico, por valorizar a razão como saber intelectual e sensível, pois é necessário ao pesquisador e ao entrevistado acessarem a subjetividade tanto para narrar, interpretar e se apropriarem daquilo que foi narrado, ouvido e sentido no campo da pesquisa. Nesse sentido, o trabalho retoma as considerações de Adorno (1959/1986; 1931/1991) acerca da formação cultural e da Fantasia Exata, como forma de interpretação dos dados obtidos com os métodos empíricos.

Downloads

Publicado

14-04-2014

Como Citar

Salgado, M., & Franciscatti, K. V. S. (2014). A análise dos dados da História Oral: fundamentos para uma Psicologia Crítica. Estudos E Pesquisas Em Psicologia, 14(1), 304–319. https://doi.org/10.12957/epp.2014.10469

Edição

Seção

Psicologia Social