O CAMINHO SUL-AMERICANO: INTEGRAÇÃO SUB-REGIONAL SOB ALBA E UNASUL E RESOLUÇÃO INTERNACIONAL DE CONTROVÉRSIAS
DOI:
https://doi.org/10.12957/redp.2022.67841Palavras-chave:
América Latina, Integração sub-regional, UNASUL, Resolução Internacional de Controvérsias, ALBAResumo
Este artigo descreve dois dos mais recentes esforços de integração sub-regional na América do Sul, a ALBA e a UNASUL, incluindo os fatores que contribuíram para o seu desenvolvimento. A análise aqui oferece atenção especial ao papel desempenhado pelo governo venezuelano, especialmente durante o governo do ex-presidente Hugo Chávez, tanto em termos políticos quanto econômicos em direção à ascensão e ao crescimento da ALBA. Este artigo também explica como a forte dependência do apoio da Venezuela foi prejudicial para a ALBA, que foi afetada negativamente pela crise enfrentada pelo país latino-americano. Em contraste com o caso da ALBA, este artigo discute a ascensão da UNASUL como um esforço coletivo e os esforços de seus membros para criar um marco regional que inclui uma nova proposta de um Centro de Solução Consensual de Controvérsias de Investimentos. A metodologia adotada é a de análise qualitativa das informações obtidas em bibliografia específica. Na parte final, conclui-se que os dois esforços mais recentes de integração regional na América Latina, representados pela ALBA e pela UNASUL, foram além dos acordos econômicos tradicionais para um empreendimento mais abrangente, que atende a outras questões sociais e políticas de interesse comum dos Estados membros. No entanto, no caso da ALBA, a dependência excessiva do apoio financeiro e político da Venezuela foi a força motriz por trás dela e também o principal obstáculo para seu desenvolvimento. No caso da UNASUL, a situação parece ser um pouco diferente e a estrutura mais estável. Será necessário esperar o lançamento do Centro de Solução de Controvérsias sobre Investimentos, que se propõe a oferecer uma alternativa ao atual mecanismo patrocinado pelo Banco Mundial para avaliar se o esforço valeu a pena para os estados membros, seus cidadãos e os investidores estrangeiros que fazem negócios com esses estados.
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