UM “NOVO NORMAL” PARA O NOVO JUDICIÁRIO? INTERSECÇÕES ENTRE ROBINSON CRUSOÉ E OS DIFERENTES LITIGANTES NO ACESSO À JUSTIÇA DURANTE (E PÓS) A PANDEMIA

Autores

  • Flávio Pedron Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG
  • Rafael Menezes Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG
  • Tiago Henrique Torres Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG

DOI:

https://doi.org/10.12957/redp.2022.59618

Palavras-chave:

Direito e literatura, Robinson Crusoé, Daniel Defoe, acesso à justiça, litigiosidade

Resumo

Este ensaio busca confrontar os personagens principais do livro Robinson Crusoé, de Daniel Defoe, e os usuários do sistema de justiça, a partir dos dilemas e imposições da Pandemia do Covid-19, que assola a todo o mundo. As particularidades dos personagens Robinson Crusoé e Sexta-Feira, frente à necessidade de readequação a novos modos de vida de forma constante, foram o argumento para a contextualização, já sentida, com as diferenças havidas entre os litigantes habituais e litigantes eventuais no acesso à justiça. A relação entre direito e literatura, nesse caso, buscou lançar luzes sobre os aspectos relacionados à necessidade de readequação dos diferentes litigantes para o acesso pleno à justiça, considerando os impactos da Pandemia sobre a atividade jurisdicional. O método científico empregado na pesquisa foi o indutivo, já que se partiu da análise das particularidades dos personagens e dos diferentes litigantes, como premissas verdadeiras, para se apurar os diferentes modos de readequação às novas realidades por cada, e qual o impacto dessas diferenças sobre o acesso à justiça. Deste modo, foi possível demonstrar que ainda persistem importantes diferenças entre os diferentes litigantes na nova realidade jurisdicional, urgindo a adoção de medidas que reduzam a disparidade.    

Biografia do Autor

Flávio Pedron, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG

Doutor e Mestre em Direito pela UFMG. Professor Adjunto do Mestrado em Direito da UniFG (Bahia). Professor Adjunto da PUC-Minas (Graduação e Pós-graduação). Professor Titular do IBMEC. Membro do Instituto Brasileiro de Direito Processual (IBDP). Membro da Associação Brasileira de Direito Processual Constitucional (ABDPC). Membro da Associação Brasileira de Direito Processual (ABDPro). Membro da Associação Norte e Nordeste de Professores de Processo (ANNEP). Membro da Rede Brasileira de Direito e Literatura (RDL). Advogado e sócio do escritório Pedron Advogados. Belo Horizonte/MG, Brasil. E-mail: flavio@pedronadvogados.com.br.       

Rafael Menezes, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG

 Mestre em Direito Processual pela PUC Minas. Pós-graduado em Direito do Trabalho e Previdenciário pela Universidade Gama Filho-RJ. Membro da Academia de Direito Processual (ACADEPRO) e da Associação Brasileira de Direito Processual (ABDPRO). Advogado. Professor das Faculdades Promove e FACIC. Belo Horizonte/MG, Brasil. E-mail: rafaelmenezes.adv@gmail.com.    

Tiago Henrique Torres, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG

Mestre em Direito Processual pela PUC Minas. Pós-graduado em Direito Processual Civil pela Universidade FUMEC/MG. Membro da ACADEPRO e da Comissão de Processo Civil da OAB/MG. Advogado. Belo Horizonte/MG, Brasil. E-mail: torres.direito@yahoo.com.br.    

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Publicado

2022-06-04

Como Citar

Pedron, F., Menezes, R., & Torres, T. H. (2022). UM “NOVO NORMAL” PARA O NOVO JUDICIÁRIO? INTERSECÇÕES ENTRE ROBINSON CRUSOÉ E OS DIFERENTES LITIGANTES NO ACESSO À JUSTIÇA DURANTE (E PÓS) A PANDEMIA. Revista Eletrônica De Direito Processual, 23(2). https://doi.org/10.12957/redp.2022.59618