O confisco alargado no processo penal brasileiro: uma análise de suas normas probatórias

Autores

  • Vítor Souza Cunha Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.12957/redp.2021.52607

Palavras-chave:

Confisco alargado. Regras probatórias. Ônus probatório. Standard probatório. Investigação patrimonial.

Resumo

O presente artigo busca analisar a estrutura normativa probatória do confisco alargado no processo penal brasileiro, com especial ênfase na alegação de que ele promove a inversão do ônus da prova em desfavor dos acusados. O trabalho demonstrará que o confisco alargado é baseado em uma presunção legal relativa de ilicitude dos bens incompatíveis de pessoas condenadas por crimes graves. O uso da presunção, como será demonstrado, não implica a inversão do ônus da prova, uma vez que exige do órgão acusador a apresentação de provas idôneas e suficientes para provar os fatos que dão sustentação à presunção.

Biografia do Autor

Vítor Souza Cunha, Universidade de São Paulo

Doutorando em Processo Penal pela Universidade de São Paulo. Mestre em Direito pela Universidade Católica de Brasília. Procurador da República.

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Publicado

2021-05-03

Como Citar

Cunha, V. S. (2021). O confisco alargado no processo penal brasileiro: uma análise de suas normas probatórias. Revista Eletrônica De Direito Processual, 22(2). https://doi.org/10.12957/redp.2021.52607