Teoria crítica racial e do direito: aspectos da condição do negro nos Estados Unidos da América

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/rqi.2021.50656

Palavras-chave:

Racismo, Teoria Crítica Racial, Relação Social, Capitalismo, Desigualdade,

Resumo

O presente artigo tem como principal objetivo analisar como a Teoria Crítica Racial, surgida nos Estados Unidos da América na década de 1970, foi constituída a partir do desenvolvimento das lutas pelos direitos civis. Pretende-se também abordar como a Teoria Crítica Racial, ao evidenciar a relação entre direito e racismo, não apenas articulou uma crítica das teorias liberais sobre o racismo, mas igualmente propôs uma crítica do direito. Nesse sentido, o racismo é apresentado como uma relação de poder, que ultrapassa análises comportamentais e de aplicação do direito. Propõe-se, a partir de uma revisão bibliográfica sobre a articulação entre raça, racismo e capitalismo, uma reflexão acerca da insuficiência do direito para lidar com o problema do racismo.

Biografia do Autor

Waleska Miguel Batista, Universidade Presbiteriana Mackenzie

Doutoranda em Direito Político e Econômico pela Universidade Presbiteriana Mackenzie/SP, Mestra em Sustentabilidade e Graduada em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas. 

Silvio Luiz de Almeida, Universidade Presbiteriana Mackenzie

Doutor em Filosofia e Teoria Geral do Direito pela Universidade de São Paulo. Professor do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito Político e Econômico e Presidente de Instituto Luiz Gama. Professor Visitante na Universidade de Duke e do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito Político e Econômico na Universidade Presbiteriana Mackenzie. 

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Publicado

2021-10-10

Como Citar

Batista, W. M., & Almeida, S. L. de. (2021). Teoria crítica racial e do direito: aspectos da condição do negro nos Estados Unidos da América. REVISTA QUAESTIO IURIS, 14(03), 1527–1551. https://doi.org/10.12957/rqi.2021.50656