Kazakhstan’s challenge: the threat posed by Astana’s ethnic russian minority and what it means for international law / Desafio do Cazaquistão: a ameaça representada pela minoria étnica russa da Astana e o que isso significa para o direito internacional
DOI:
https://doi.org/10.12957/rqi.2015.18815Resumo
Trabalho enviado em 27 de junho de 2015. Aceito em 03 de agosto de 2015.
DOI: 10.12957/rqi.2015.18815
Resumo
Durante dois séculos o Cazaquistão funcionou sob o jugo do imperialismo russo e soviético. Talvez o legado mais duradouro do período é a grande minoria étnica russa no norte do Cazaquistão. Ao longo dos últimos vinte e cinco anos desde que Astana declarou sua independência, tem havido pouco ou quaisquer sinais visíveis de tensões étnicas no Estado. Entretanto, o uso do Kremlin de minorias étnicas russas na Geórgia e na Ucrânia como justificativa para uma ação militar agressiva nos assuntos internos de ambos os Estados provou ser desconcertante para muitos dos vizinhos da Rússia. Talvez o maior agravante tem sido a falta de uma resposta em espécie pela comunidade internacional. Na ausência de uma ação mais demonstrativa, há uma preocupação crescente na Eurásia de que a Administração Putin estabeleceu um novo precedente em matéria de política regional. Independentemente disso, o Cazaquistão deve desenvolver uma campanha diplomática e planejamento estratégico coerentes para construir os meios e mecanismos necessários para dissuadir potencial agressão russa. Promover oportunidades de envolvimento de cooperação com os seus vizinhos regionais e parceiros internacionais oferece a contundência necessária para potencialmente dissuadir futura agressão russa. Envolvimento holístico para reforçar a defesa e a economia, e a elevação dos níveis sociais irá demonstrar a todos os envolvidos que Astana tem as ferramentas à sua disposição para conter a agressão estrangeira.
Palavras-chave: política internacional - Cazaquistão - conflitos territoriais - soberania - Direito Internacional
Abstract
For two centuries Kazakhstan functioned under the yoke of Russian and Soviet imperialism. Perhaps the most lasting legacy of the period is the large ethnic Russian minority in northern Kazakhstan. Over the last twenty-five years since Astana declared its independence there have been little if any noticeable signs of ethnic tensions in the state. However, the Kremlin’s use of ethnic Russian minorities in both Georgia and the Ukraine as justification for aggressive military action in both states’ internal affairs has proven disconcerting for many of Russia’s neighbors. Perhaps compounding matters further has been the lack of a response in kind by the international community. In the absence of more demonstrative action there is growing concern in Eurasia that the Putin Administration has established a new precedent in regional policy matters. Regardless, Kazakhstan must develop a coherent diplomatic and strategic planning campaign to build the necessary means and mechanisms to deter potential Russian aggression. Promoting cooperative engagement opportunities with its regional neighbors and international partners offers the necessary forcefulness to potentially dissuade future Russian aggression. Holistic engagement to strengthen defense, economic, and social levers will demonstrate to all involved that Astana has the tools at its disposal to curb foreign aggression.
Keywords: international politics - Kazakhstan - territorial conflicts - sovereignty - international law
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