MEMÓRIAS CENTENÁRIAS: Joãozinho da Gomeia e o Museu Vivo do São Bento

Nielson Bezerra

Resumo


O Museu Vivo do São Bento organizou uma série de atividades em comemoração ao Centenário de Joãozinho da Gomeia, o mais famoso sacerdote de candomblé do Brasil durante o tempo em que ele viveu na cidade de Duque de Caxias. Embora ele comumente seja reconhecido como o “rei do candomblé”, suas memórias na cidade de Duque de Caxias passam por um processo de disputas entre a lembrança e o esquecimento, configurando uma “gangorra da memória” nas narrativas da cidade. O Centenário de Joãozinho da Gomeia (1914-2014) buscou um debate amplo com a cidade através de uma iniciativa de monumentalização de sua memória. Esse artigo transcorre por esse processo problematizando a ideia de memória de resistência e longevidade, o que se caracteriza como uma “memória centenária”.


Palavras-chave


Joãozinho da Gomeia; Museu Vivo do São Bento; Memória; Esquecimentos; Duque de Caxias/RJ.

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DOI: https://doi.org/10.12957/periferia.2020.54883

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Revista Periferia, uma publicação eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação em Periferias Urbanas – PPGECC/UERJ - ISSN: 1984-9540