TÁTICAS DAS JUVENTUDES

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/periferia.2019.43064

Palavras-chave:

juvenetude, periferia, Baixada Fluminense

Resumo

O presente artigo apresenta, inicialmente, uma discussão sobre as práticas de defesa dos Direitos Humanos que vêm sendo realizadas pela juventude periférica através de uma pesquisa em andamento junto ao Instituto Enraizados, que congrega jovens do movimento Hip Hop que atuam em um bairro do município de Nova Iguaçu/RJ, situado na região denominada Baixada Fluminense/RJ. A metodologia da pesquisa utiliza como dispositivo inicial roda de conversas sobre os conhecimentos e processos de significações das produções imagéticas realizadas pelos próprios jovens a partir de palavras-temas desencadeadoras eleitas por ela(e)s. O artigo apresenta, a partir dessa pesquisa, algumas indicações sobre as táticas empregadas por esses jovens nas suas ações cotidianas visando dar concretude ou dar outros significados à visão hegemônica de que na periferia de um centro urbano como o município do Rio de Janeiro não existe direitos humanos, produção cultural ou mesmo potencias de produção.

Biografia do Autor

Nivea Maria da Silva Andrade, Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense

Professora Adjunta do Departamento Sociedade Educação e Conhecimento (SSE) e do Programa de Pós-graduação em Educação da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense (FEUFF) . Doutora em Educação pelo Programa de pós-graduação em Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PROPED-UERJ). Possui pós-doutorado em Educação e Imagem pelo PROPED-UERJ, mestrado em História Social da Cultura pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2003) e graduação (bacharelado e licenciatura) em História pela UFF (2000). É vice-coordenadora do Grupo de Estudos e PEsquisas LAboratório Ensino de História-UFF, e membro do Grupo de Estudos e PEsquisas do Obsertavório Indisciplinar de Letramentos e Fazeres Culturais (IFRJ/UFRJ/UFRRJ/UFF). Tem experiência nas áreas de Educação e História, com ênfase em Currículo, Estudos dos Cotidianos, História Social da Cultura e Ensino de História

João Guerreiro, IFRJ

Graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal Fluminense (UFF – 1992), Mestrado em Planejamento Urbano e Regional pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (IPPUR) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ – 1998) e Doutorado em Políticas Públicas de Cultura pelo Programa de Pós-Graduação em Serviço Social (PPGSS) da UFRJ (2013). Atualmente é projesso do curso de graduação em Produção Cultural e da Pós-Graduação Latu Sensu em Linguagens Artísticas, Cultura e Educação (LACE) do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ). Exerce, ainda, a liderança do Grupo de Pesquisa OiCult (Observatório Indisciplinar de Fazeres Culturais e Letramentos) vinculado ao CNPq. Coordena o Grupo de Trabalho “Culturas e Juventudes” no Encontro Anual de Estudos Multidiciplinares em Cultura (ENECULT/UFBa)

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Publicado

2019-12-23

Como Citar

Andrade, N. M. da S., & Guerreiro, J. (2019). TÁTICAS DAS JUVENTUDES. Periferia, 11(4), 134–154. https://doi.org/10.12957/periferia.2019.43064