PRÁXIS SONORA E ETNOGRAFIA DA MADRUGADA PARA A ONOMATOPEIA FUNKEIRA E PIXADORA NA ESCOLA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/periferia.2019.42199

Palavras-chave:

Funk, Bandido, Práxis Sonora, PiXação/ Xarpi, Etnografia da Madrugada

Resumo

Onomatopeias são formações de palavras para representar o barulho emitido no propósito de mostrar alguma ação, mesmo que esta seja propriamente um som. O texto aborda dois desses tipos de mimologismos existentes na escola, e conversa, de maneira compacta, sobre os fenômenos do funk e da piXação, por leituras com os impulsos corpóreos, muitas das vezes, criminalizados, reduzidos a “coisas” de bandido (FANON, 1968). Enxergar o alunato no lugar de vilão é negar a motilidade fatual de saberes analisados em investigações teórico metodológicos, como a “práxis sonora” (ARAÚJO, 2013) e a “etnografia da madrugada” (LIMA, 2018), acolhedoras de capacidades desafiadoras comumente reduzidas, mas de importância a serem pensadas. Questões étnico-raciais “resolvidas” são invocadas pela presente realidade problemática. A respectiva escrita é interessada em um futuro mais revelador do quotidiano genocida, intencionalmente para somar com as denúncias coloniais, sobretudo as racistas anti-negros (as). Enfrentando visões de uma “educação bancária” (FREIRE, 1987), anuladora da esperança escolar nascida dos conflitos manifestados no campo educacional, o texto se preocupa com a relação cultural cometida entre sussurros e gritos, presentes nas salas de aula, mas também fora dela. Assim, a cidade torna-se o lugar onde a característica do perfil paladino é incorporado por ambiguidades, após o oferecimento de outras histórias daquilo que achamos ter o total conhecimento.

Biografia do Autor

Samuel da Silva Lima, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Faculdade de Educação da Baixada Fluminense)

Mestre em Educação, Cultura e Comunicação (UERJ/ FEBF) e Assistente Social (UNISUAM). Fundador da Fortaleceu Produções. Produtor Executivo da Lotação Records.

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Publicado

2019-12-23

Como Citar

Lima, S. da S. (2019). PRÁXIS SONORA E ETNOGRAFIA DA MADRUGADA PARA A ONOMATOPEIA FUNKEIRA E PIXADORA NA ESCOLA. Periferia, 11(4), 155–175. https://doi.org/10.12957/periferia.2019.42199