DA HISTÓRIA NEGADA A LUTA POR UMA VISIBILIDADE IGUALADA

Autores

  • Jeusamir Alves Silva Faculdade de Educação da Baixada Fluminense/FEBF/UERJ

DOI:

https://doi.org/10.12957/periferia.2018.31155

Palavras-chave:

Palavras-chave, História e cultura bantas. Religião. Inclusão. Informação. Visibilidade.

Resumo

Resumo

O principal objetivo deste trabalho é dar visibilidade ao povo banto, com base na Lei. 10.6392003/PR, incluindo a sua história e cultura nas grades curriculares do ensino brasileiro, usando como fio condutor a sua religião.  Escolheu-se como objeto de estudo terreiros bantos de diferentes pontos do Brasil. A justificativa é que apesar dos bantos terem sido os primeiros escravos aqui introduzidos, e espalhados por todo território brasileiro, (do século XVI ao XIX), praticamente, nada, sabe-se sobre o seu papel na formação do Brasil e na construção da nossa língua. Utilizou-se a pesquisa de campo baseada em visitas a terreiros, bem como, entrevistas com sacerdotes, devidamente autorizadas pelos mesmos, sendo eles: o Tata Katuwanjesi (Walmir Damasceno), presidente do ILABANTU – Instituto Latino Americano de Tradições Afro-Bantu, em Itapecerica da Serra-SP. Tata Kassulupongo (Moisés Queirós), dirigente da Casa do Benguê ria Lembaranganga, em Extremóz – RN, Mam’etu Nangakovi (Risoleta de Oliveira), do Terreiro de Matamba, emde São João de Meriti - RJ , entre outros.. A revisão bibliográfica ficou por conta dos referenciais teóricos ofertados por autores como: Adolfo (2010), Angelo (2013), Freire (2006), Lopes (2012), Mott, (1997), Prandi (1991), Redinha (1985), Scisínio (1997) entre outros. Confirmou-se então, a importância desse povo, na construção da nossa língua e na formação da nação brasileira. Com os resultados obtidos e o interesse acadêmico, espera-se alcançar em breve, a inclusão e visibilidade desejadas, bem como ter, também, registrado nos anais da história o Candomblé de Tradição Banto, como religião afro-brasileira.

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Publicado

2018-04-12

Como Citar

Silva, J. A. (2018). DA HISTÓRIA NEGADA A LUTA POR UMA VISIBILIDADE IGUALADA. Periferia, 10(1), 202–212. https://doi.org/10.12957/periferia.2018.31155