EDUCAÇÃO NO SUBÚRBIO CARIOCA: SOCIABILIDADE E ORGANIZAÇÃO DOCENTE NA PRIMEIRA REPÚBLICA
DOI:
https://doi.org/10.12957/periferia.2017.29402Palavras-chave:
associativismo, subúrbio, professoresResumo
DOI: 10.12957/periferia.2017.29402
A ocupação do território da cidade do Rio de Janeiro passou por várias transformações no início do século XX. O deslocamento da população pobre para regiões mais afastadas do centro fez emergir demandas por transporte e escolarização. O presente trabalho tem por objetivo analisar algumas relações surgidas a partir do processo de estruturação educacional criado para suprir a demanda por instrução pública no subúrbio carioca. Neste sentido, a criação dos distritos escolares e a distribuição espacial dos professores deram-se, conjuntamente, com o processo de sociabilidade e articulação docente nessas localidades. À luz da História Social da Educação, o estudo destaca o aparecimento da Liga de Professores Primários em 1912, com sede localizada na Escola Modelo Riachuelo, bem como, a presença de uma mulher como sua primeira diretora, Alzira Augusta Pires. Observou-se que a organização docente permitiu o nascimento de uma rede de sociabilidade e circulação de professores e professoras, o que resultou em algumas práticas de favorecimento entre os sujeitos que compunham esses espaços.
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