EDUCAÇÃO NO SUBÚRBIO CARIOCA: SOCIABILIDADE E ORGANIZAÇÃO DOCENTE NA PRIMEIRA REPÚBLICA

Autores

  • Marcelo Gomes da Silva Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.12957/periferia.2017.29402

Palavras-chave:

associativismo, subúrbio, professores

Resumo

DOI: 10.12957/periferia.2017.29402

A ocupação do território da cidade do Rio de Janeiro passou por várias transformações no início do século XX. O deslocamento da população pobre para regiões mais afastadas do centro fez emergir demandas por transporte e escolarização. O presente trabalho tem por objetivo analisar algumas relações surgidas a partir do processo de estruturação educacional criado para suprir a demanda por instrução pública no subúrbio carioca. Neste sentido, a criação dos distritos escolares e a distribuição espacial dos professores deram-se, conjuntamente, com o processo de sociabilidade e articulação docente nessas localidades. À luz da História Social da Educação, o estudo destaca o aparecimento da Liga de Professores Primários em 1912, com sede localizada na Escola Modelo Riachuelo, bem como, a presença de uma mulher como sua primeira diretora, Alzira Augusta Pires.  Observou-se que a organização docente permitiu o nascimento de uma rede de sociabilidade e circulação de professores e professoras, o que resultou em algumas práticas de favorecimento entre os sujeitos que compunham esses espaços.

Biografia do Autor

Marcelo Gomes da Silva, Universidade Federal Fluminense

Doutorando pelo Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal Fluminense.

Professor substituto da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense

Professor do curso de Pedagogia e História da Faculdade de Belford Roxo

 

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Publicado

2017-11-14

Como Citar

da Silva, M. G. (2017). EDUCAÇÃO NO SUBÚRBIO CARIOCA: SOCIABILIDADE E ORGANIZAÇÃO DOCENTE NA PRIMEIRA REPÚBLICA. Periferia, 9(2), 257–279. https://doi.org/10.12957/periferia.2017.29402