Reflexões sobre a decolonialidade em uma perspectiva histórica
DOI:
https://doi.org/10.12957/intellectus.2021.59840Palavras-chave:
Anticolonialismo, Póscolonialismo, Descolonialidade, Colonialidade.Resumo
O colonialismo revelou ser a face oculta da Modernidade, inserido no processo histórico da dominação eurocêntrica. Contudo,a partir do pós-guerra, de uma forma mais evidente e contundente, inúmeras manifestações intelectuais surgiram no sentido anticolonial, em especial no continente africano, asiático e latino-americano. Nesse artigo,será primeiramente analisado o debate teórico anticolonialista, sobretudo com base na obra de Franzt Fanon e Albert Memmi como também o pós-colonialismo do intelectual palestino Edward Said. Posteriormente, buscar-se-á uma aproximação teórica do descolonialismo de Walter Mignolo, com a perspectiva descolonialista da Filosofia da Libertação de Enrique Dussel.
Referências
CHAMECKI, Eduardo (2010). Dahermenêutica filosófica à hermenêutica crítico- alterativa: caminhos para a descolonização do saber jurídico. Curitiba: Universidade Federal do Paraná.
FANON, Frantz (1968). Os condenados da terra. Rio de Janeiro: Civilização brasileira.
GROSFOGUEL, Ramon (2008). Para descolonizar os estudos de economia Política e os estudos pós-coloniais: transmodernidade, pensamento de fronteira e colonialidade global. Revista Crítica de Ciências Sociais, Coimbra, n. 80: 115-119.
HALLIDAY, Fred (1999). Repensando as relações internacionais. Porto Alegre: UFRGS.
HUNTINGTON, Samuel P. (1997). O choque de civilizações e a recomposição da ordem mundial. Rio de Janeiro: Objetiva.
LUDWIG, Celso Luiz (2004). Da ética à filosofia política crítica na transmodernidade: reflexões desde a filosofia de Enrique Dussel. In: FONSECA, Ricardo Marcelo (Org.). Repensando a teoria do Estado. Belo Horizonte: Forum: 286-287.
MALDONADO-TORRES, Nelson (2007). Sobre La colonialidad Del ser: contribucionesaldesarrollo de um concepto. In:CASTRO-GOMEZ, S.; GROSFOGUEL, R. (Org.). El giro decolonial Relexiones para uma diversidad epistêmica más Allá Del capitalismo global. Bogotá: UniversidadJaveriana-Instituto Pensar, Universidad Central-IESCO, Siglo Del Hombre editores.
MIGNOLO, Walter (2005). A colonialidade de cabo a rabo: o hemisfério ocidental no horizonte conceitual da modernidade. IN: LANDER, E. (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: Clacso.
MIGNOLO, Walter D. (2003). Histórias locais/projetos globais: colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Belo Horizonte: UFMG.
MIGNOLO, Walter (2006). El desprendimiento: pensamiento crítico y giro descolonial. In: SCHIWY, Freya; MADONADO-TORRES, Nelson; MIGNOLO, Walter D.
Des-colonialidad del ser y del saber. Buenos Aires: Del Signo: 21-22.
MEMMI, Albert (1977). O retrato do colonizado precedido pelo retrato do colonizador. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
QUIJANO, Anibal (2007). Colonialidad Del poder y clasificación social. In:CASTRO-GOMEZ, S.; GROSFOGUEL, R. (Org.). El giro decolonial. Reflexiones para uma diversidad epistémica más Allá Del capitalismo global. Bogotá: Universidad Javeriana-Instituto Pensar, Universidad Central-IESCO, Siglo Del Hombre editores.
QUIJANO, Anibal (1993). Colonialidade Del poder, eurocentrismo y América Latina. IN:LANDER, Edgardo (Org.). La colonialidad del saber: eurocentrismo y ciencias sociales. Perspectivas latinoamericanas. Buenos Aires: Clacso.
SAID, Edward (1990). Orientalismo: oriente como invenção do ocidente. São Paulo: Companhia das letras.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista Intellèctus o direito de publicação, sob uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, a qual permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original.
Os dados e conceitos abordados são da exclusiva responsabilidade do autor.
A revista Intellèctus está licenciada com uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional