E PARA OS ESTUDANTES DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS? TEM LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/e-mosaicos.2022.58208

Palavras-chave:

Educação de Jovens e adultos, Anos iniciais do ensino fundamental, Ensino de Ciências, Laboratório de Ciências, Atividades práticas/experimentais em ciências.

Resumo

Após 20 anos das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos, a discussão sobre a participação de estudantes dos anos iniciais da EJA em atividades práticas desenvolvidas no laboratório de Ciências inexiste na literatura. Mas a EJA pode ter atividades práticas em Ciências? Uma vez definida a necessidade, as atividades precisam ser realizadas no laboratório? Quais seriam as contribuições das ações pedagógicas para estes sujeitos no ambiente do laboratório de Ciências? As escolas possuem espaços destinados ao laboratório? São perguntas sem respostas. Neste artigo, apresentamos, inicialmente, dados estatísticos das escolas públicas do ensino fundamental no Brasil que se relacionam com o ambiente de aprendizagem em Ciências. E, de forma complementar, com as expectativas para o desenvolvimento de uma EJA dinamizada e interativa, no sentido de contribuir para uma reflexão sobre como operacionalizar o estabelecido na Resolução CNE/CEB nº 1, de 5 de julho de 2000.

Biografia do Autor

Hellen Jannisy Vieira Beiral, Universidade do Estado do Rio de Janeiro Faculdade de Formação de Professores Departamento de Ciências

Licenciada em Ciências Biológicas e mestre em Biociências e Biotecnologia pela Universidade Estadual do Norte Fluminense, doutora em Ciências pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mesma instituição em que realizou o pós-doutorado em Ciências. Possui um segundo pós-doutorado em Educação de Jovens e Adultos e Ensino de Ciências no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal Fluminense na Linha de Pesquisa Diversidade, Desigualdades Sociais e Educação (DDSE). Na UFRJ atuou como membro integrante de projetos de pesquisa envolvidos com a produção do conhecimento científico relacionados à processos bioquímicos, além do projeto de extensão ?Descobrindo o Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho? e colaborou ainda em diversos cursos de formação continuada para professores da rede estadual de ensino. Foi professora substituta da disciplina ?Ensino de Ciências: conteúdos e métodos? do curso de Pedagogia do Instituto de Educação da Universidade Federal Fluminense em Angra dos Reis. Tem experiência na área de ensino de Ciências e Biologia através da participação como professora substituta no Colégio de Aplicação da UFRJ e professora efetiva na Fundação Bradesco. Atua como professora adjunta com dedicação exclusiva na Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FFP/UERJ) na área de Bioquímica e Química atuando em projetos de ensino, pesquisa e extensão. Foi coordenadora do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da UERJ/FFP no período de 2017 à 2019.

Marcos Marques de Oliveira, Universidade Federal Fluminense

Doutor em Educação Brasileira (UFF), com estágio pós-doutoral em Sociologia Política (UENF/Darcy Ribeiro). Possui ainda os seguintes títulos: Mestrado em Ciência Política (UFF), Bacharelado em Ciências Sociais (UFF) e Bacharelado em Comunicação Social (Faculdade Pinheiro Guimarães). Professor Associado da UFF, responsável pelas disciplinas de Sociologia da Educação do Curso de Pedagogia do Instituto de Educação de Angra dos Reis (IEAR). Docente e pesquisador permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação (PPG-Educação da FEUFF), vinculado à à linha de pesquisa "Diversidade, Desigualdade Social e Educação" (DDSE).

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Publicado

2022-05-31

Como Citar

Beiral, H. J. V., & Oliveira, M. M. de. (2022). E PARA OS ESTUDANTES DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS? TEM LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS?. E-Mosaicos, 11(26), 22–39. https://doi.org/10.12957/e-mosaicos.2022.58208

Edição

Seção

ARTIGOS