Perfil de consumidores e sua percepção sobre antepasto de grão de bico contendo bactéria probiótica

Nathalia Lanchin Barreiro, Patrícia Rodrigues Condé, Daiana Júnia de Paula Antunes, Simone Vilela Talma, Maurilio Lopes Martins, André Narvaes da Rocha Campos, Fabiana de Oliveira Martins, Aurélia Dornelas de Oliveira Martins, Eliane Mauricio Furtado Martins

Resumo


Introdução: A indústria de alimentos e os pesquisadores têm-se dedicado a desenvolver novos produtos funcionais, com características mais naturais. Assim, estudos que identifiquem a demanda dos consumidores buscando atender seus anseios são importantes. Objetivo: Avaliar o perfil e a percepção de consumidores sobre antepastos, probióticos e a intenção de compras de um antepasto de grão de bico adicionado de bactéria probiótica. Método: A avaliação foi realizada de forma on-line, por meio de questionário contendo 33 questões respondidas por 322 participantes. Nuvens de palavras foram elaboradas com os resultados obtidos. Resultados: A maioria dos participantes reside na Região Sudeste, 72,7% são do gênero feminino, 37,3% possuem renda familiar de até três salários mínimos, 75,8% sabem o que é antepasto e mais da metade já consumiu grão de bico e conhece seus benefícios. Mais de 84,0% dos participantes sabem o que são probióticos e 90,1% já consumiram produtos probióticos de base láctea. Entretanto, 78,0% demonstraram interesse por opções de produtos probióticos de origem vegetal. Sobre as características que os participantes consideram que melhor descrevem o antepasto, as mais citadas foram: pastoso, macio, agridoce, salgado e firme. A nuvem de palavras mostrou que os respondentes associam probióticos à saúde intestinal e 36% deles estariam dispostos a comprar antepasto de grão de bico contendo probiótico se o produto estivesse disponível no mercado. Conclusão: O estudo indica que os consumidores têm interesse por grão de bico e probióticos, havendo uma demanda potencial por alimentos de origem vegetal contendo probióticos.


Palavras-chave


Estudo com consumidor. Nuvem de palavras. Alimentação saudável. Leguminosa. Probiótico.

Texto completo:

PDF PDF (English)

Referências


Birch CS, Bonwick GA. Ensuring the future of functional foods. International Journal of Food Science and Technology. 2019; 54:1467-85. DOI:https://doi.org/10.1111/ijfs.14060

Martins EMF, Beneventudo WCAN, Martins ADO, Benevenuto Júnior AA, Queiroz IC, Dias TMC, Souza DAF, Paula DA, Martins ML. New and trends in the development of functional foods: Probiotic dairy and non-dairy products. In: Gopi, S, Balakrishnan, P (ed.). Advances in Nutraceuticals and Functional Foods. Boca Raton: CRC press, 2022. DOI:https://doi.org/10.1201/9781003277088

Food and agriculture organization and world health organization – FAO/WHO. Health and nutritional properties of probiotics in food including powder milk with live lactic acid bacteria. Córdoba, Argentina: FAO; 2001.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia alimentar para a população brasileira. Brasília: Ministério da Saúde; 2014.

Fagundes A, Da Silva lH, Garcia l, Passos CA, Silva DA. Elaboração de cookies enriquecidos com farinha de grão-de-bico. In: Anais do V Salão Internacional de Ensino, Pesquisa e Extensão; Bagé: Anais do Siepe; 2013. Disponível em: https://periodicos.unipampa.edu.br/index.php/SIEPE/article/view/65991

Donoghue S. Projective techniques in consumer research. Journal of Family Ecology and Consumer Sciences, 2000; 28.

Latorres JM, Rancatti A, Lasta D, Queiroz MI, Miltterer-Daltoé ML. Cognitive Evaluation as a Food Safety Tool – a Food Handler Case Study. Journal of Food Safety, 2016; 36:497–502. DOI: htts://doi.org/10.1111/jfs.12268

R Core Team. R: A language and environment for statistical computing. R Foundation for Statistical Computing. Vienna, Austria. 2021. Disponível em: https://www.R-project.org/

Dias TMC. Desenvolvimento de geleia de ameixa seca contendo Bacillus clausii: elaboração, caracterização e percepção de potenciais consumidores sobre geleias e probióticos [Dissertação]. Rio Pomba: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais; 2022.

Pimentel TC, Costa WKA, Barão CE, Rosset M, Magnani M. Vegan probiotic products: a modern tendency or the newest challenge in functional foods. Food Research International, 2021; 140: 110033. DOI: https://doi: 10.1016/j.foodres.2020.110033

Barros VC, Freitas AC, Hunaldo VKL, Souza IHS. Probiotic products consuming analysis with a university education institution students. Research, Society and Development, 2021; 10: e47710716728. DOI:https://doi.org/10.33448/rsd-v10i7.16728

Campos PA, Martins EMF, Martins ML, Martins ADO, Leite Júnior BRC, Silva RR, Trevizano LM. In vitro resistance of Lactobacillus plantarum LP299v or Lactobacillus rhamnosus GG carried by vegetable appetizer. LWT Food Science and Technology, 2019; 116: 108512. DOI: https://doi.org/10.1016/j.lwt.2019.108512

Yilmaz-Ersan L, Ozcan T, Bayizit AA. Assessment of socio-demographic factors, health status and the knowledge on probiotic dairy products. Food Science and Human Wellness, 2020; 9: 272–279. DOI:https://doi.org/10.1016/j.fshw.2020.05.004

Carvalho NB, Costa TMT, Ferreira MAM, Simiqueli AA, Minim VPR. Consumer attitude regarding products containing probiotics. Ciência Rural, 2014; 44: 1319-1326. DOI: https://doi.org/10.1590/0103-8478cr20131178




DOI: https://doi.org/10.12957/demetra.2023.70751

e-ISSN: 2238-913X


Esta revista está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.