A INFLUÊNCIA DE PROGRAMAS DE REORIENTAÇÃO DA FORMAÇÃO EM CURSOS DA ÁREA DA SAÚDE

Autores

  • Bibiana Arantes Moraes Universidade Federal de Goiás/Universidade de Rio Verde
  • Mariana Sousa Nunes Vieira Universidade Federal de Goiás/ Universidade de Rio Verde
  • Nilce Maria da Silva Campos Costa Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.12957/demetra.2017.28665

Palavras-chave:

Políticas de Saúde. Currículo. Ensino Superior.

Resumo

Os Ministérios da Saúde e da Educação, a partir de 2005, propuseram várias edições do Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde – Pró-Saúde, com a intenção de promover a reformulação dos processos de ensino na área. Objetivo: Analisar as propostas e os relatórios finais apresentados por uma instituição pública federal de ensino superior da região Centro-Oeste, Brasil, visando compreender a influência que estes programas tiveram nas reformulações curriculares de cursos da área da saúde. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa documental, de cunho qualitativo. Resultados e Discussão: Da organização dos dados, emergiram quatro categorias: 1) Implementação e desenvolvimento dos programas de reorientação da formação em saúde; 2) Avaliação do Pró-Saúde e do Pet-Saúde; 3) Dificuldades enfrentadas nos processos de mudança na área da saúde; 4) Sugestões/avanços gerados pelos programas de reorientação da formação Pode-se afirmar que as políticas indutoras tiveram influência na formação em saúde e oportunizaram a comunicação e interação entre os cursos da área da saúde por meio do trabalho em equipe, aumentaram a articulação ensino-serviço e a qualificação do trabalho dos profissionais. Conclusão: As dificuldades e os avanços do processo de mudança da formação em saúde demonstraram que este é permeado por valores, simbologias e readaptações, entre outros sentimentos que perpassam o perfil dos profissionais, docentes e discentes. Há necessidade de tempo para a consolidação das mudanças requeridas pelas propostas dos programas de reorientação da formação em saúde, devido à dificuldade em mudar o modelo de ensino tradicional existente.

DOI: 10.12957/demetra.2017.28665

Biografia do Autor

Bibiana Arantes Moraes, Universidade Federal de Goiás/Universidade de Rio Verde

Doutoranda em Ciências da Sáude pela Universidade Federal de Goiás - UFG. Mestre em Nutrição e Saúde pela UFG. Graduada em Nutrição pela Universidade de Rio Verde. Professora de saúde coletiva.

Mariana Sousa Nunes Vieira, Universidade Federal de Goiás/ Universidade de Rio Verde

Graduada em Nutrição pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás; especialização em Nutrição clínica - metabolismo, prática e terapia nutricional; Mestre em Ensino na Saúde, com foco na educação em saúde; Doutoranda em Ciências da Saúde, na linha de pesquisa Ensino na Saúde; Tem experiencia na área de terapia nutricional enteral e na área de saúde coletiva.

Nilce Maria da Silva Campos Costa, Universidade Federal de Goiás

Graduação em Nutrição pela Universidade Federal de Goiás (1979), Mestrado em Educação pela Universidade Federal de Goiás (1996) e Doutorado em Educação (Currículo) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2005). Professora Titular da Faculdade de Nutrição da Universidade Federal de Goiás, onde atua desde 1980. Tem experiência na área de nutrição e educação, atuando principalmente nas seguintes áreas temáticas: avaliaçao curricular, formação e atuação do nutricionista, educação médica e docência no ensino superior em saúde.Docente do Mestrado em Nutrição e Saúde da Faculdade de Nutrição, do Programa de Mestrado e Doutorado em Ciências da Saúde da Faculdade de Medicina e do Programa de Mestrado Profissional em Ensino na Saúde da UFG. Diretora da Faculdade de Nutrição da UFG de 1997 a 2001 e de 2005 a 2009. Coordenadora do Programa de Mestrado Profissional em Ensino na Saúde da Faculdade de Medicina da UFG de 2011 a 2013 e de 2013 a 2015. Foi coordenadora do Programa de reorientação profissional de cursos da área da saúde (Edital MS/ME/2008) - Pro Saúde 2, dos cursos de Nutrição e Farmácia da UFG de 2008 a 2011 . Coordena o Projeto de Criação da Linha de pesquisa em Ensino na Saúde da Faculdade de Medicina (Pro Ensino na Saúde, (Edital Capes 24/2010). Líder dos grupos de pesquisa do diretório do CNPq: Avaliação curricular em saúde e Ensino na Saúde.

Publicado

2017-06-29

Como Citar

Moraes, B. A., Vieira, M. S. N., & Costa, N. M. da S. C. (2017). A INFLUÊNCIA DE PROGRAMAS DE REORIENTAÇÃO DA FORMAÇÃO EM CURSOS DA ÁREA DA SAÚDE. DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde, 12(3), 623–636. https://doi.org/10.12957/demetra.2017.28665